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13/02/2014 às 12:16 \ Cultura
Em sua coluna de hoje, Verissimo destaca a diferença entre incrível e inacreditável. Apesar de terem o mesmo sentido teórico, na prática um é usado para coisas positivas, o outro para negativas. Claro, os exemplos “inocentes” que o socialista usa para as coisas ruins são bastante ideológicos.
Só gente muito ingênua ainda não percebeu que o colunista sempre destila sua visão ultrapassada de mundo em suas crônicas aparentemente inofensivas. Diz ele no primeiro exemplo:
Inacreditável seria o Jair Bolsonaro na presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara em substituição ao Feliciano, uma ilustração viva da frase “ir de mal a pior”.
Já comentei aqui sobre Bolsonaro na Comissão de Direitos Humanos. Como é figura polêmica, há controvérsias se seria, mesmo, um nome bom para a função. Não obstante, sem dúvida seria menos pior do que figuras como Jean Wyllys, que usam o pretexto dos “direitos das minorias” para vender uma ideologia abjeta, que vai contra os principais valores ocidentais.
Inacreditável, portanto, é ainda confundirem “direitos humanos” com “direito dos manos”, e “direito das minorias” com coletivismo autoritário, que rejeita a menor minoria de todas: o indivíduo. Inacreditável é usarem a desculpa do combate ao preconceito para empurrarem programas “educativos” indecentes goela abaixo das crianças, enaltecendo a libertinagem como se fosse o máximo. Inacreditável é uma ministra querer abolir o uso dos termos “pai” e “mãe” em documentos oficiais, para não “constranger” aqueles que têm “famílias” diferentes.
Verissimo continua com seus exemplos:
Inacreditável é, depois de dois mil anos de civilização cristã, existir gente que ama seus filhos e seus cachorros e se emociona com a novela e mesmo assim defende o vigilantismo brutal, como se fazer justiça fosse enfrentar a barbárie com a barbárie, e salvar uma sociedade fosse embrutecê-la até a autodestruição.
Não, o inacreditável, aqui, é a esquerda manter um discurso por tanto tempo de que bandido é “vítima da sociedade”, que jovens assassinos devem ser tratados como “coitadinhos”. No mais, como a hipocrisia é a homenagem que o vício presta à virtude (La Rochefoucauld), é cômico ver Verissimo usando a civilização cristã para falar que os sentimentos nobres e humanitários deveriam prevalecer, uma vez que a agenda socialista é totalmente anticristã e rejeita até mesmo o conceito de “civilização” superior.
Por fim, Verissimo solta a última pérola:
Inacreditável é que a reação mais forte à vinda de médicos estrangeiros para suprir a falta de atendimento no interior do Brasil, e a exploração da questão dos cubanos insatisfeitos para sabotar o programa, venha justamente de associações médicas.
Inacreditável é o programa “Mais Médicos”, oportunista, eleitoreiro, demagógico, populista, ineficiente e ilegal. Inacreditável é o governo brasileiro usar médicos cubanos como escravos, sob os aplausos de nossos “intelectuais” de esquerda. Inacreditável é alguém falar que a revolta com o uso desses escravos cubanos é “exploração para sabotar o programa”. Inacreditável é alguém mencionar “cubanos insatisfeitos” em vez de “gente desesperada em busca de liberdade”, algo inexistente em Cuba, “paraíso” desses mesmos hipócritas que preferem, na prática, o conforto de Paris.
Inacreditável, em resumo, é Verissimo, sua imensa cara de pau, e seu espaço enorme na imprensa apesar de sempre ter defendido as bandeiras mais nefastas. Inacreditável é este senhor ser filho do grande escritor Erico Verissimo. Incrível é eu ainda ter estômago para ler suas atrocidades e refutá-las aqui. Noblesse oblige!
Rodrigo Constantino
Tags: Jair Bolsonaro, Verissimo
13/02/2014 às 10:47 \ Lei e ordem
Boa parte da imprensa mostrou os vândalos criminosos dos black blocs por uma lente, digamos, benigna. Até a morte de um cinegrafista. Agora vemos um tom diferente, editoriais alertando que é hora de decidir de qual lado se está, artigos reconhecendo a negligência, imagens mais realistas dos baderneiros.
Pois bem: alegria de direitista nesse país dura pouco. É que a hegemonia é de esquerda mesmo, não tem jeito. Ontem os arruaceiros do MST, uma espécie de “red blocs”, resolveram invadir Brasília, e entraram em confronto com a polícia. Mais de 20 policiais ficaram feridos nas agressões dos invasores. Pergunto: qual imagem mereceu destaque nos jornais de hoje?
Essa, tirada por Pedro Ladeira, da Folhapress?
Sonho meu. Me engana que eu gosto. Não, não foi esta a imagem que acabou estampada nos principais jornais. No caso do GLOBO aqui no Rio, foi essa a imagem usada para ilustrar o ocorrido:
E no caso do Estadão (até tu, Brutus?), foi essa a imagem destacada:
Vejam só que coisa espantosa! Dizem que uma imagem vale por mil palavras. Se for isso mesmo, então ferrou. Os leitores do GLOBO vão pensar que um corajoso sem-terra, desarmado, encara com os próprios punhos a fúria de um covarde policial, armado com um enorme porrete.
E os leitores do Estadão vão jurar que um policial armado com pistola de choque elétrico aponta desnecessariamente sua arma para um humilde sem-terra, que tenta dialogar pacificamente com as autoridades. Não é fofo?
Não! Definitivamente não é nada fofo. É ultrajante, pois esconde os fatos, oculta do leitor o essencial, a arruaça violenta dos invasores, a intimidação, a agressão gratuita aos policiais que ali estavam para manter a ordem e proteger, inclusive, os políticos e funcionários públicos.
Não aprenderam nada com os black blocs? Vão insistir no mesmo erro?
PS: A foto que eu gostaria de ver na capa de todos os jornais é esta aqui, de um policial vítima do “diálogo” dos sem-terra, para ver se cai a ficha dos idiotas úteis:
Rodrigo Constantino
Tags: MST
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13/02/2014 às 10:25 \ Economia
José Serra faz um bom resumo da situação econômica do Brasil em seuartigo no Estadão hoje. Mostra como as impressões digitais do governo petista estão em todas as cenas do crime, apesar de sua equipe econômica tentar, o tempo todo, jogar a culpa dos problemas em ombros alheios. Não cola. É tudo “home made”, feito em casa mesmo. Diz o tucano:
Estamos colhendo, literalmente, o que temos plantado. Quando plantamos direito – caso do agronegócio, que tem livrado o Brasil de um vexame na balança comercial dos últimos anos -, colhemos bons frutos. Quando plantamos o erro, o que se colhe é… uma safra de erros.
O déficit em conta corrente do balanço de pagamentos, problema n.º 1 da economia brasileira, que a torna tão vulnerável às apostas do mercado financeiro internacional, tem como causa principal o déficit comercial do setor industrial, que no ano passado foi de espantosos US$ 105 bilhões. Essa situação resultou de uma escolha da política econômica lulista, muito especialmente a partir da crise internacional de 2008/2009.
Em seguida, Serra enumera alguns escorregões feios do governo, como no abuso do BNDES, a desindustrialização do país, a farra dos gastos públicos financiados por dinheiro barato de fora, a ausência de investimentos produtivos que aumentassem nossa produtividade, maior carga tributária que asfixia a iniciativa privada, a destruição da Petrobras, a insistência no Mercosul, etc. Ele conclui:
Poderíamos ter-nos protegido dessa volatilidade? Se o ambiente fosse, por exemplo, mais favorável aos investimentos, em vez de o Brasil estar agora lamentando a retomada da economia americana e a melhora na zona do euro, estaria comemorando. E por dois motivos: porque investimentos realmente produtivos não fogem do País da noite para o dia e porque, tivesse uma indústria mais competitiva, estaria se preparando para disputar mercado. Ocorre que essas coisas não se fazem assim, no improviso, da noite para o dia. No fim das contas, é a incapacidade de planejar, ditada por uma leitura capenga do que vai pelo mundo, que nos leva a esse modelo que vai da mão para a boca.
Apertem os cintos. O governo sumiu!
Tudo certo, análise bem feita, diagnóstico bem preciso. Erra apenas na metáfora: devemos apertar bem os cintos, mas não porque o governo sumiu, e sim porque ele assumiu! Antes fosse o caso de o governo ter sumido, saído da frente, deixado o mercado em paz. Quem me dera!
Na verdade, o que vemos é um governo hiperativo, intervencionista até a medula, autoritário, controlador. Ou seja, é um governo de incompetentes, que nem tirou o brevê de ultraleve ainda, mas pensa ser capaz de pilotar um jumbo A380 da Airbus.
O governo do PT não sumiu. Apareceu demais! Mesmo nesse evidente descontrole social, sua responsabilidade maior não é o sumiço, mas a participação quase criminosa em ter estimulado essa situação caótica. É um governo onipresente, e só podia dar nisso mesmo. Passou da hora de trocar de piloto…
Rodrigo Constantino
Tags: José Serra
13/02/2014 às 9:55 \ Cultura
Marcelo Rubens Paiva escreveu, em seu blog no Estadão, um curto texto retratando o jovem oco, vazio, imbecil e antissocial que acaba cometendo crimes, tirando vidas inocentes.
A foto usada para ilustrar seu texto foi tirada do filme “Laranja Mecânica”, um ótimo retrato de uma juventude sem limites, niilista, hedonista, irresponsável.
O texto ia muito bem, até um escorregão fatal na última frase, que colocou tudo a perder. Segue um trecho com o desfecho lamentável:
Me deram o rojão, ele disparou
O jornalista estava no meio do caminho
Sou inocente
Foi um acidente
Fui manipulado por aliciadores profissionais
Infelizmente disparou, foi sem querer
Fui municiado
Me aliciaram
Eu não tenho consciência, dever moral
Eu não sou um cidadão, sou um corpo vazio que não pensa, não reflete, não sabe o que é certo ou errado, não sabe que com um rojão, carro, revólver ou sinalizador posso matar
Não sei nada
Sou inocente
Foi acidente
Perdão à família da vítima
Sou vítima
Sou o imbecil antissocial
Sou oco
Vocês me criaram
Vocês, quem? Se o autor se refere aos pais do típico jovem oco e imbecil, vá lá, pode-se dizer que faz algum sentido, que tem sua dose de razão. Afinal, apesar de não acreditar em determinismo educacional ou na onipotência paterna, sabemos como pais podem ter influência – para o bem ou para o mal – na criação dos filhos.
Pais que nunca impuseram limites, que não souberam dizer “não” ou mesmo dar umas palmadas de vez em quando (ó, o pecado para o mundo politicamente correto e frouxo de hoje!), colaboram na formação de jovens delinquentes, mimados, egocêntricos que juram que seus desejos são lei e não aceitam que nada fique entre seu impulso e seu ato.
Mas acho pouco provável que o autor estivesse se referindo aos próprios pais. O mais provável é que falasse de “vocês” em sentido amplo, abstrato, a “sociedade”. E é aqui que mora o perigo! É aqui que a esquerda costuma cair na tentação de eximir de responsabilidade o indivíduo.
Não! Essa mentalidade, predominante por tempo demais, ajudou a criar verdadeiros monstrinhos, justamente porque nunca culpamos o próprio imbecil antissocial por suas ações imbecis e antissociais. A impunidade é o efeito colateral deste pensamento.
Por mais que o meio tenha influência, por mais que os próprios pais exerçam forte influência, no fim do dia precisamos apostar no livre-arbítrio, no poder de escolha. Caso contrário, como enaltecer um menino de origem pobre e até lar disfuncional que rala para ser alguém decente na vida? Como separar o joio do trigo? Como reconhecer o mérito daquele que faz diferente, que se recusa a ser apenas mais um imbecil antissocial?
Viktor Frankl, um psiquiatra judeu preso num campo de concentração nazista, mesmo sob tais condições desumanas, constatou: “Entre o estímulo e a resposta, o homem tem a liberdade de escolha”. Ou acreditamos nisso, ou tanto faz ser um imbecil antissocial assassino ou um estudioso jovem civilizado. Será sempre o resultado de “vocês”, nunca deles mesmos.
* Leitores apontam para a possibilidade de o texto ter sido irônico na íntegra, do começo ao fim, o que colocaria a última frase apenas como o ápice do sarcasmo. Pode ser. Mas vindo de quem vem, e conhecendo o pensamento de esquerda típico, arrisco dizer que o autor realmente acha que a culpa é da “sociedade”, que cria gente assim, como os tais imbecis antissociais. Fica a dúvida…
Rodrigo Constantino
Militantes do MST “negociando” com a polícia. Fonte: Pedro Ladeira/Folhapress
Uma “manifestação” violenta com quase 20 mil militantes do MST tomou conta de Brasília hoje. Mais de 20 policiais ficaram feridos no confronto com os sem-terra (que já ganharam mais de uma França em território doado pelo governo), cujo “argumento” costuma ser o porrete ou a foice.
O que quer o MST? Mais terra, ora. E mais subsídio estatal, pois mesmo com toda a terra que já recebeu, seus assentamentos não são produtivos. Quer, também, implementar o regime socialista no Brasil. Ou seja, quer colocar o nosso país na liderança dos mais jurássicos do planeta.
À medida que uma economia avança, a tendência é a mão de obra migrar do campo para a cidade. A agricultura passa a ser mecanizada, o investimento em tecnologia aumenta sua produtividade, liberando grande contingente para trabalhar nas indústrias e serviços.
Os Estados Unidos, que já tiveram mais de 90% de sua mão de obra no campo, hoje não têm nem 1% dos trabalhadores neste setor. Não obstante, o país é um dos grandes produtores de grãos do mundo, e tem uma renda per capita próxima de US$ 50 mil. Empresas capitalistas dão conta do recado, e o grosso do PIB acaba vindo do setor de serviços (é que o valor agregado de um iPhone tende a ser maior do que o de um saco de arroz).
Fiz um rápido estudo, usando como fonte o CIA World Factbook, que mostra de maneira inequívoca a correlação entre desenvolvimento econômico e redução da mão de obra rural. Vejam o resultado de alguns países selecionados por mim:
Fonte: CIA World Factbook
O Brasil tem mais de 15% da força de trabalho atuando no setor agrícola. Com cerca de 30% estão países como Bolívia e Equador, camaradas bolivarianos idolatrados pelo MST (um benchmark, quem sabe). A Índia miserável, tadinha!, ostenta o último lugar, com mais da metade da força de trabalho no setor agrícola (o sonho do MST?).
Já Estados Unidos, Alemanha, Bélgica, Canadá, Holanda, Dinamarca e Suíça não chegam a ter nem 4% do total de trabalhadores neste setor. A média é a metade na verdade, de apenas 2%. Mesmo Austrália e Nova Zelândia, fortes na agricultura, têm apenas 3,6% e 7%, respectivamente.
O sonho do MST é ignorar o progresso, a tecnologia, o avanço capitalista, e levar o Brasil mais para perto da Bolívia e do Equador, quiçá da Índia. Pelo MST, o governo tirava mais e mais gente das cidades e mandava para o campo, em “favelas rurais” improdutivas sustentadas por nossos impostos.
Por isso digo sem medo de errar: o MST está mesmo na vanguarda do atraso. O Brasil não precisa dos invasores de terra. Precisa de mais capitalismo, de mais livre mercado, de mais tecnologia e, sim, de mais latifúndios produtivos!
Rodrigo Constantino
Tags: MST
12/02/2014 às 20:04 \ Economia, Socialismo
Qual a sua visão, estimado leitor, dos assentamentos do MST? Dependendo da inclinação ideológica ou do apreço pelos fatos, a visão oscilará entre verdadeiras “favelas rurais” abandonadas, incapazes de manter sequer a autossuficiência e dependentes dos subsídios estatais, e lindas comunidades felizes com escolas para crianças e verduras fresquinhas para o consumo local.
O que o leitor provavelmentenão terá como visão é um grupo de camponeses fazendo especulação imobiliária e amealhando boas quantias com a venda de “suas” terras, não é mesmo? Pois é exatamente o que tem acontecido. O encarecimento das terras tem mexido com a ganância dos revolucionários socialistas, que têm vendido por até R$ 500 mil lotes para empresários do agronegócio, demonizado pelo MST:
No assentamento Primavera, em Andradina, interior paulista, berço do MST em São Paulo e o único do País em que o governo federal entregou a totalidade dos títulos de propriedade definitiva, o processo de transferência ganhou ritmo preocupante.
“Metade dos assentados já vendeu os lotes”, diz o geógrafo Eduardo Girardi, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), estudioso da questão agrária.
Resultado de uma invasão ocorrida no início dos anos de 1980, o caso de Primavera é emblemático. Com 3.676 hectares, divididas em 210 lotes – onde vivem cerca de 870 pessoas que dependem da agricultura – o assentamento está sendo afetado pelas leis de mercado.
Pois é: malditas leis de mercado! Quando se dá a liberdade de escolha e deixa o indivíduo decidir, ele acaba optando pelo que é melhor para ele. E certamente as leis de mercado funcionam para alocar os recursos escassos nas mãos mais produtivas, pois conseguem obter resultados mais rentáveis.
Isso só é terrível na cabeça de quem não entende como o mercado funciona, ou de quem deseja manter o status quo ineficiente porque dele se beneficia. O dirigente do MST teme tais vendas, pois elas desmoralizam o movimento, não porque prejudicam essas famílias vendedoras.
O MST está disposto a sacrificar tais famílias para manter sua “reforma agrária” fracassada. E está disposto a berrar, gritar e “invadir” Brasília com 20 mil militantes para ter o que é seu por imposição. Quem não chora não mama.
O MST adora mamar nas tetas estatais. Produção que é bom? Isso deixam com o agronegócio mesmo, o “demônio capitalista” responsável por mais de R$ 100 bilhões de exportações para o país.
Rodrigo Constantino
Tags: MST
12/02/2014 às 19:45 \ Sem categoria
12/02/2014 às 17:13 \ Lei e ordem, Socialismo
Vejo agora, ao vivo, a confusão no “protesto” do MST na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Dizem que há cerca de 20 mil “manifestantes” demandando mais “reforma agrária”. Há mais de uma dezena de policiais feridos por objetivos lançados pelos “justiceiros”.
O MST é um movimento criminoso por natureza, defensor da invasão de propriedades privadas como mecanismo para sua verdadeira meta, que é o socialismo.
Os black blocs ficaram manchados com o episódio da morte do cinegrafista Santiago Andrade, e se espera que os artistas e “intelectuais” deem um tempo na defesa dos “jovens revolucionários”. Saem os mascarados de preto e entram, então, os vermelhinhos com suas foices e martelos. São os “red blocs”. É o Brasil do PT na vanguarda do atraso!
O tipo de “reforma agrária” defendida pelos invasores do MST é aquele adotado por Robert Mugabe no Zimbábue. Vejam que resultado incrível! O MST é o embrião das Farb, as Forças Armadas Revolucionárias Brasileiras, nos moldes das Farc. Uma espécie de braço armado do PT no campo.
Enquanto o Brasil não se livrar desses símbolos do atraso, que defendem o socialismo em pleno século 21, não corremos nenhum risco de dar certo. Ou o Brasil coloca essas figuras caricatas no museu, ou a Venezuela pode ser nosso destino.
Segue um artigo que escrevi para o GLOBO alguns anos atrás:
Apenas Criminosos
“A complacência de hoje é paga com a angústia de amanhã; e se ela persiste, com o sangue de depois de amanhã.” (Suzanne Labin)
Os invasores do MST decidiram atacar novamente. Invadiram fazendas durante o “Carnaval Vermelho”, e chegaram a matar quatro pessoas. O mais revoltante é saber que os vândalos matam inocentes e prejudicam o funcionamento da economia com o uso dos nossos recursos. São os impostos do governo que sustentam este movimento. O governo repassa verbas enormes para ONGs ligadas ao MST, além de sempre ter sido conivente com o movimento. O presidente Lula literalmente vestiu o boné do MST. Isso é uma afronta inadmissível ao povo brasileiro. Algo precisa ser feito com urgência.
É lamentável constatar que ainda existem muitos que chamam o MST de “movimento social”. O MST representa justamente o antissocial. Suas táticas passam por roubar, pilhar, invadir, ameaçar e destruir. Por causa da cumplicidade estatal, muitos descobriram que colocar um boné, vestir uma camisa vermelha e pegar numa foice virou um meio de vida. Basta isso, de preferência invadindo propriedades privadas para pressionar mais a sociedade, que logo flui uma montanha de dinheiro para os invasores.
O MST goza de uma blindagem totalmente absurda, pois vestiu o crime com um manto ideológico. Em nome da reforma agrária, tudo parece permitido. Se um invasor invadisse a casa de alguém, este proprietário teria ou não direito de se defender? Este é um princípio básico da sociedade, o direito inalienável da autodefesa. Mas quando a invasão ocorre longe das grandes cidades, automaticamente acham que tudo fica diferente, que é pelo “social” e, portanto, um ato nobre. Nada poderia ser mais falso!
Nem mesmo o MST consegue mais se justificar apenas com a bandeira de latifúndios improdutivos. Agora invadem de tudo mesmo, incluindo laboratórios importantes para o progresso nacional, fazendas produtivas e até ferrovias de mineradora. O MST representa um enorme empecilho para o nosso desenvolvimento. O MST é o embrião das FARB, como a Colômbia convive com os seqüestradores e terroristas das FARC ameaçando a paz diariamente. E esse embrião é alimentado pelo próprio governo!
Não é preciso mais do que aplicar a Justiça aos invasores do MST. Não a “justiça social”, pois quando a palavra mágica “social” é anexada, isso normalmente quer dizer injustiça. Os fins não justificam os meios. A mentalidade do MST é a mentalidade da pilhagem, da expropriação, da ameaça, da violência. O movimento representa uma mentalidade retrógrada, que ignora todos os avanços dos últimos séculos. Os membros do MST são os grandes “reacionários”. Não há nada de progressista na receita do MST. Os resultados de suas idéias podem ser vistos no Zimbábue de Robert Mugabe, que vive um verdadeiro caos econômico.
A solução para o problema é simples: cortar as verbas e aplicar a Justiça. Os hospedeiros não agüentam mais carregar os parasitas nas costas, sustentar aqueles que pilham e invadem propriedades privadas produtivas. Resta saber quando os criminosos do MST serão tratados como criminosos. Afinal, a invasão de propriedade, mesmo sob o véu da “justiça social”, continua sendo apenas um crime.
Tags: MST
12/02/2014 às 16:50 \ Comunismo
Eis aí uma iniciativa louvável. O Movimento Endireita Brasil (MEB) lançou uma campanha de arrecadação de recursos para ajudar todos aqueles médicos cubanos que queiram seguir os passos de Ramona e pedir exílio em nosso país. O Brasil não pode compactuar com uma tirania que trata seus cidadãos como escravos. O governo adota esta postura abjeta, mas vamos mostrar que boa parte da população não aceita isso.
Aqui está o link para quem quiser fazer doações. O objetivo é levantar R$ 100 mil que servirão de auxílio a esses cubanos. A mensagem divulgada pelo MEB para justificar a campanha foi esta:
Apoiar a busca pela liberdade de dissidentes Cubanos em regime de exceção no Brasil, participantes do Programa Mais Médicos, que espontaneamente decidam buscar sua alforria, dando suporte financeiro para o pagamento de passagens aéreas que tenham como objetivo a busca de asilo político nos EUA ou em outros países em que obtenha abrigo. Dissidentes, entrar em contato via mensagem privada na página do Facebook do Movimento Endireita Brasil.
Tem meu apoio. Fujam, cubanos!
Tags: MEB, médicos cubanos
12/02/2014 às 16:02 \ Filosofia política, Lei e ordem
Prezado leitor, veja o vídeo abaixo. São apenas 8 minutos (em inglês):
Trata-se de uma típica manifestação do movimento Tea Party nos Estados Unidos. Desta vez contra o ObamaCare, o SUS do presidente Obama, ineficiente, caro e autoritário. O que você viu ali foi pluralidade de estilos, idosos e jovens, homens e mulheres. Em comum: a postura civilizada, a educação, a capacidade de argumentar, e as bandeiras da Pátria.
Agora peço que veja este outro vídeo:
Além de o apresentador chamar os vândalos de “manifestantes” e o vandalismo de “protesto”, o que podemos ver de absurdo ali são bandidos mascarados depredando patrimônio público e privado, atacando policiais. Todos parecidos, atrás de máscaras pretas, agindo feito selvagens, bárbaros, animais.
Compare agora, leitor, um com o outro. Comparou? Agora responda: qual deles você acha que nossa imprensa chamava de “radical”, “perigoso”, “ameaçador à democracia” ou mesmo “fascista”? Qual deles você acha que Verissimo e companhia colocavam como o grande perigo para a paz e a democracia? Qual deles você acha que Wagner Moura e companhia endossavam?
Pois é. O Tea Party sempre foi retratado, aqui no Brasil, como um bando perigoso de fanáticos, e tenho certeza de que o leitor mais leigo ou desatento tinha em mente um comportamento como o do segundo vídeo, e não o do primeiro. É nisso que dá acreditar nesses jornalistas e colunistas de esquerda que temos por aí.
Da próxima vez que alguém chamar o Tea Party de radical e perigoso, pergunte o que essa pessoa acha do Occupy Wall Street ou dos Black Blocs. Coloque-a contra a parede. Rapidamente saberá se está ou não diante de um típico membro da esquerda caviar hipócrita…
Rodrigo Constantino
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