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domingo, 9 de fevereiro de 2014

Suspeito de ferir câmera diz conhecer "de vista" homem que causou explosão




Direto ao assunto




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Do UOL, no Rio09/02/201415h39





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Carlos Moraes/Agência O Dia/Estadão Conteúdo

Fábio Raposo, 22, foi preso neste domingo (9). Ele disse conhecer "de vista" o homem que acendeu o artefato explosivo que feriu gravemente o cinegrafista da "Band"

O delegado Maurício Luciano, titular da 17ª DP (São Cristóvão) e responsável pela investigação sobre a explosão que feriu o cinegrafista da "Band" Santiago Ilídio Andrade, 49, há três dias, no Rio de Janeiro, informou neste domingo (9) que o estudante e tatuador Fábio Raposo, 22, aceitou colaborar com a polícia em benefício da delação premiada. Preso nesta manhã na casa dos pais, na zona oeste da cidade, o jovem foi indiciado pelos crimes de tentativa de homicídio e explosão.

Em mais de três horas de depoimento, o jovem acabou sendo convencido pelo delegado e pelo advogado a dar informações sobre um segundo suspeito, que foi responsável por acender o artefato explosivo e deixá-lo próximo à vítima. Raposo disse conhecê-lo "de vista", já que ambos teriam participado de várias manifestações anteriormente. "Em princípio, ele concordou em colaborar. Vamos ver se há a possibilidade de identificar essa pessoa. Ele disse que não sabe o nome da pessoa, mas que há como identificá-lo", disse Luciano à rádio "CBN".

Fotos e vídeos de profissionais de imprensa que estavam no protesto mostram que o segundo suspeito vestia camisa cinza e calça jeans. A partir das informações passadas por Raposo, os investigadores vão elaborar um retrato falado.

PRINCIPAL SUSPEITO


Imagens da "TV Brasil" mostram um homem de camisa cinza e calça jeans correndo pela Central do Brasil. Para a Polícia Civil, ele foi o responsável por acender o rojão que feriu Santiago Ilídio Andrade

Por volta das 15h, o tatuador deixou a delegacia e foi para a Cidade da Polícia, na zona norte do Rio, onde será encaminhado ao sistema carcerário. Segundo a Polícia Civil, o destino do suspeito ainda não foi definido.
Quebra de sigilo

O delegado Maurício Luciano informou ainda que pretende solicitar à Justiça a quebra de sigilo telefônico e de internet de Fábio Raposo. O objetivo, segundo ele, é apurar se o suspeito tem alguma relação com o homem, ainda não identificado, que recebeu o artefato explosivo das mãos de Raposo, durante manifestação contra o aumento da passagem de ônibus no Rio, e o acendeu a cerca de três metros do cinegrafista, que filmava o corre-corre na Central do Brasil, no centro da cidade.


Sequência de imagens mostra cinegrafista sendo ferido em protesto no Rio12 fotos3 / 12
6.fev.2014 - Cinegrafista da Band é ferido por explosivo na cabeça, durante ato na Central do Brasil, no centro do Rio de Janeiro. O objeto explodiu muito perto da cabeça do repórter cinematográfico, que sofreu um afundamento do crânio Leia mais Agência O Globo

Além disso, os investigadores também querem cruzar informações --principalmente as que foram publicadas por Raposo nas redes sociais-- a fim de concluir se o tatuador era ou não adepto da tática anarquista black bloc, nomenclatura utilizada para designar os manifestantes que cobrem o rosto e se vestem de preto, e que quase sempre protagonizam confrontos com a Polícia Militar.

Em uma parede do prédio onde Raposo mora, estão pichadas as frases "black bloc" e "fuck the police", de acordo com o delegado.



LEIA MAIS


Andrade foi atingido na cabeça, perdeu parte da orelha e teve afundamento do crânio. O cinegrafista da "Band" está em coma induzido e seu estado é considerado gravíssimo, segundo boletim médico do Hospital Municipal Souza Aguiar.
Investigação baseada em imagens

Fotos e vídeos registrados pelos profissionais de imprensa que trabalhavam no protesto contra o aumento da passagem de ônibus no Rio de Janeiro, na última quinta, na Central do Brasil, mostram diversos ângulos a explosão do artefato que feriu gravemente o cinegrafista da "Band".

A investigação da Polícia Civil do Rio avançou após a divulgação de imagens da "TV Brasil" que flagram a ação de dois suspeitos. Um deles se apresentou à polícia na madrugada de sábado (8). Até então, o delegado da 17ª DP trabalhava com a existência de apenas um suspeito.

Além do material jornalístico, os investigadores analisam imagens das câmeras de trânsito da CET-Rio (Companhia de Engenharia de Tráfego) e do equipamento de segurança do CML (Comando Militar do Leste), situado próximo à Central do Brasil, onde Andrade foi atingido.

Rojão atinge cinegrafista durante protesto no Rio - 6 vídeos 


Vídeo mostra cinegrafista ferido na cabeça em protesto
Vídeo da TV Brasil mostra dois suspeitos de acender rojão
Perícia conclui que repórter foi ferido por rojão
Fotógrafo fala sobre acidente com cinegrafista
Boechat: "Um rojão daquele não tem endereço"
Vídeo da BBC mostra socorro a cinegrafistaPróximoAnterior

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COMENTÁRIOS 9

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Rubia10 

3 minutos atrás

A toda hora o elemento muda seu depoimento; agora já "conhece de vista".... vai acabar acusando algum inocente pois não VALE NADA! E que cara de PSICOPATA, hem?!
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Di Trento 

13 minutos atrás

Conhece "de vista", meu camarada, agora conta a do papagaio. Na entrevista é visível o seu nervosismo, gaguejando e não falando coisa com coisa.
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Lucas Mateus 

19 minutos atrás

E o nariz deste mentiroso só aumenta...
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jp palacio 

20 minutos atrás

Num pais que assassino sai pela porta da frente de delegacia, esse coitado é preso para dar a impressão de que a justiça funciona. Ridiculo!
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0



/Glauco 

23 minutos atrás

Como que uma pessoa cobre o rosto pra não ser reconhecida e deixa exposto os braços cheios de tatuagens... Muita ingenuidade mesmo
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karuju 

24 minutos atrás

A estória dele não aguentou 24 horas.
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Anlugo 

30 minutos atrás

Mais uma vez chamo a atenção para o tipo de indivíduo que irá votar nestas próximas eleições, lamentável!!! Acha que está fazendo revolução, mas está tumultuando um processo que só se resolverá com a educação!!!
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1



GEGE50 

36 minutos atrás

METE MAIS UMA DE FALSO TESTEMUNHO NO PI..LAN...TRA
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moreno branco 

36 minutos atrás

Engraçado como foi necessário q um jornalista tenha sido atingido para só agora seus colegas discutirem as atitudes desses marginais, antes sempre protegidos pelos jornalista q enxergavam apenas os "excessos" da polícia, infelizmente se o alvo tivesse sido outro não teria todo esse destaque. Como sempre a imprensa sempre tendenciosa.
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