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Fonte: G1
Três pessoas ficaram feridas após explosão de um carro durante protesto na manhã desta segunda-feira (7) no Morumbi, Zona Sul de São Paulo.
O ato pelo pagamento de auxílio-moradia começou por volta das 7h e fechou totalmente a Rua Doutor Luiz Migliano, até as 11h, a via continuava bloqueada . O carro que explodiu (veja ao lado vídeo com momento da explosão) foi colocado por manifestantes em barricada montada para bloquear rua.
Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, um homem de 36 anos e uma criança de 11 tiveram queimaduras e estão internados em estado grave no Hospital Municipal do Campo Limpo. O menino também teve uma das pernas dilaceradas e passa por cirurgia. Um homem de 31 anos, também com queimaduras, está estável e uma quarta pessoa, de 35 anos, passa por avaliação no hospital.
Um cinegrafista disse que, com o impacto, foi jogado para longe, mas não se feriu.De acordo com os bombeiros, o carro tinha um sistema de biocombustível e, com a explosão, parte do cilindro caiu a cerca de 300 metros. O 89º Distrito Policial vai realizar a perícia no local da explosão e a via só poderá ser liberada após o procedimento. A Polícia Civil informou que vai analisar as imagens para saber quem ateou fogo ao carro e quem é o proprietário do veículo.
A SPTrans informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que as seis linhas que passam pela rua foram desviadas, mas não soube dizer para quais vias. A Rua Doutor Luiz Migliano liga as Avenidas Giovanni Gronchi e Francisco Morato e a CET recomenda que o motorista evite a região e utilize, como alternativa, a Avenida Guilherme Dumont Villares.
Os manifestantes afimaram que só vão encerrar o ato após a presença de um representante da Secretaria da Habitação.
Protesto
Por volta das 7h, cerca de cem manifestantes colocaram fogo em madeira, pneus e caçambas para interromper o tráfego em dois ponto da via, que fica na região da favela Portal do Morumbi.
O carro foi tombado por manifestantes para que ele ficasse em uma das barricadas. Pouco depois, o veículo explodiu. Algumas pessoas, que estavam próximas à barreira, passaram mal e precisaram ser socorridas. O motorista conseguiu deixar o veículo.
Mais cedo, uma fumaça preta podia ser vista à distância e uma faixa foi colocada na rua e trazia a mensagem: "vandalismo é o que o governo faz com a gente. Cadê o auxílio-aluguel?".
O protesto é realizado por três comunidades da região: Vila Praia, Olaria e Viela da Paz. Segundo moradores da Vila Praia, o auxílio-aluguel de 150 famílias está atrasado há dois meses e não passa por reajuste há dois anos. De acordo com a moradora Regina Célia Ribeiro, os moradores de Olaria também querem reajuste no auxílio-aluguel de R$ 300 a R$ 400.
A Secretaria de Habitação informou, por meio de nota, que trabalha "na captura de recursos para manter o atendimento habitacional das famílias da Vila Praia. Ao todo são 144 famílias que estão com o auxilio atrasado desde setembro de 2013".
Ainda de acordo com a secretaria, serão construídas 1.800 unidades habitacionais na região por meio das intervenções do Pirajussara 7, perímetro de ação integrada do Programa Renova SP.
O auxílio-aluguel é pago pelo governo, normalmente, em caso de despejo ou incêndio em favelas.
- Meus comentários
Como diria o Barão de Itararé, de onde menos se espera, daí mesmo é que não sai nada... Eu jamais esperei qualquer nesga de regras básicas de civilização em manifestações de esquerda.
Claro que nem todos usam de violência física logo de cara, mas sempre se acham no direito de quebrar a lei. Para eles, tudo que fazem está a priori justificado.
Essa frase é sintomática: "vandalismo é o que o governo faz com a gente. Cadê o auxílio-aluguel?". Ou seja, os manifestantes fazem o que querem e não podem sequer ter seus atos chamados de vandalismo, pois "vandalismo é o que fazem com eles".
E agora que descobriram que explodir carros é divertido, entramos em um outro nível de manifestação, idêntica à dos radicais islâmicos.
Aguardemos os próximos capítulos, para ver quando começarão a linchar pessoas inocentes em praça pública.
E, mesmo assim, não será considerado por eles como "violência", pois "violência é o que fazem com a gente quando não nos dão X a partir do estado".
lucianohenrique | 8 de outubro de 2013 às 12:01 am | Tags: depredação, esquerda, estratégia gramsciana, extrema-esquerda, guerra civil, guerra de posição, marxismo cultural, terrorismo, vandalismo | Categorias: Outros | URL: http://wp.me/pUgsw-7gr
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