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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

[Novo post] Extrema-esquerda desapontada: Cesare Battisti cancela participação em palestra a pedido do governo federal




lucianohenrique publicou: " Fonte: Folha de S. Paulo Alvo de críticas por ser patrocinada com verbas federais, uma palestra na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) com Cesare Battisti, condenado na Itália por terrorismo e asilado no Brasil, foi cancelada no início da" 



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Nova publicação em Luciano Ayan 







by lucianohenrique





Fonte: Folha de S. Paulo


Alvo de críticas por ser patrocinada com verbas federais, uma palestra na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) com Cesare Battisti, condenado na Itália por terrorismo e asilado no Brasil, foi cancelada no início da tarde desta terça-feira (5).

O comitê organizador do evento informou que Battisti comunicou que não participaria do evento em e-mail e em mensagem de texto enviada na madrugada desta terça. Os organizadores informaram que uma "decisão do governo federal tomada na noite de 4 de novembro impossibilitou a vinda do escritor Cesare Battisti à UFSC". Ainda segundo a organização, Battisti receberia R$ 900 por hospedagem e transporte, e bancaria a própria alimentação.

O italiano Battisti seria o principal palestrante do evento "Quem Tem Direito ao Dizer", em Florianópolis, uma promoção do PET Letras, programa nacional gerenciado pelo Ministério da Educação. A palestra estava agendada para esta quarta-feira (5). Segundo o professor Fábio Lopes da Silva, tutor local do programa, o objetivo do encontro é "dar voz aos malditos, aos proscritos e aos excluídos".

No comunicado, ao qual a Folha teve acesso, o italiano pede desculpas pela "comunicação tardia" e declara que foi orientado a declinar do convite pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP) e pelo assessor de assuntos internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, para não violar "obrigações com as leis deste país".

Suplicy informou que telefonou para Battisti na noite desta segunda-feira (4), depois de conversar com Marco Aurélio Garcia e ouvir dele que o evento "estava ganhando conotação política e poderia prejudicar Battisti".

"Ele [Battisti] não tinha intenção de fazer observações políticas ou comentar a relação entre Brasil e Itália. Queria falar dos seus livros. Mas eu ponderei a ele para não ir", disse o senador. A assessoria de Marco Aurélio Garcia informou inicialmente que iria comentar o episódio, mas recuou e disse que ele não se manifestará. A Presidência da República também informou, via secretaria de imprensa, que não comentará.

"Repliquei com todos os detalhes que a palestra seria feita na faculdade de letras, que o objetivo era exclusivamente o meu percurso enquanto escritor. Apesar disso me foi fortemente recomendado de não ir a Florianópolis porque as consequências para mim poderiam ser graves", escreveu Battisti.

A nota diz ainda que "reações organizadas à presença do palestrante, que incluíram promessas de censura e mesmo de violência física, poderiam colocar em risco a integridade do convidado e o patrimônio da universidade".

O evento foi mantido e o biógrafo de Battisti, Carlos Lungarzo, foi convidado a assumir a palestra do italiano.

PROTESTOS

Condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, Battisti nega o suposto envolvimento nos assassinatos e diz ser vítima de perseguição política.

O professor Fábio Lopes da Silva, que organizou o evento, classificou Battisti como "maldito por excelência", o que combinaria com a temática do evento. "Ele é uma figura tatuada com o emblema da exclusão", disse ele à reportagem na manhã desta terça (5), quando ainda desconhecia o e-mail de Battisti.

A participação do italiano em um evento pago com verba federal motivou protesto de um pequeno grupo de professores da UFSC. Sérgio Colle, docente de engenharia mecânica e consultor do Ministério da Ciência e Tecnologia, fez críticas públicas à universidade por considerar a palestra do italiano "uma afronta à Justiça".

"O evento é um despropósito, sobretudo uma afronta à instituição universitária brasileira", declarou.

HISTÓRICO

Battisti entrou ilegalmente no Brasil em 2004, e foi preso pela Polícia Federal no Rio de Janeiro três anos depois ---atualmente mora em São Paulo.

Em 2009 recebeu do governo brasileiro o status de refugiado político, o que abriu uma crise diplomática com a Itália. O italiano foi mantido preso até 2011, quando o STF (Supremo Tribunal Federal) validou a decisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de mantê-lo no país.

No Brasil, Battisti foi condenado a dois anos de prisão por uso de passaporte falso. Mas a pena foi revertida em prestação de serviços à comunidade e pagamento de dez salários mínimos a entidades de assistência social.

Meus comentários

Mais uma notícia que endossa a minha tese de que a esquerda não só (ainda) não venceu no Brasil como tende a não vencer. A razão para isso é a criação de uma consciência política de direita, ainda que diminuta, que em vicejado nas redes sociais.Mas ainda estamos apenas no começo, obviamente.

A partir do momento em que um governo é obrigado a recuar e pedir para que seu amigo do peito Cesare Battisti deixe de participar de um evento público por causa de pressão externa, é sinal de que a extrema-esquerda não está tão totalitária quanto gostaria.















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"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

Obedeça a Deus e você será odiado pelo mundo.








-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".

Aluízio Amorim

Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



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