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sábado, 9 de novembro de 2013

[Novo post] Glossário: Fraude intelectual




lucianohenrique publicou: " Última atualização: 09 de novembro de 2013 - [Índice de Termos]- [Página Principal] Um dos conceitos mais importantes deste blog é o de fraude intelectual, que, a primeira vista parece ser apenas sinônimo de falácia. Todavia, a fraude intelectual possu" 



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by lucianohenrique






Um dos conceitos mais importantes deste blog é o de fraude intelectual, que, a primeira vista parece ser apenas sinônimo de falácia. Todavia, a fraude intelectual possui características mais específicas do que a mera falácia.

A falácia é um raciocínio errado que aparenta ser verdadeiro. Muitas vezes falácias aparecem por erros de julgamento ou mesmo por diversas motivações pessoais, algumas delas até inconscientes.

Já as fraudes intelectuais são artimanhas lógicas planejadas para a obtenção de benefícios pessoais. Uma fraude intelectual é composta de uma falácia. Mas, além disso, podemos dizer que as fraudes intelectuais são falácias planejadas deliberadamente para enganar os outros.

Encontrei no Yahoo Answers, uma definição curiosa de fraude intelectual, que nos dá tanto uma explicação como um exemplo do que estamos falando:


  • Fraude intelectual significa a falsificação de uma posição assumida ou sugerida por um escritor ou interlocutor, dentro de um livro, controvérsia ou debate, ou uma ideia apresentada enganosamente para esconder conhecidas fraquezas lógicas. É o recurso preferido pelos ateus.


Esta definição começa acertando na descrição. Mas no fim há uma fraude intelectual praticada pela pessoa que escreveu o conteúdo acima ao dizer que os ateus tem a fraude intelectual como recurso preferido. Na verdade, não há evidências de que ateus ou teístas tenham mais preferência por fraudes intelectuais do que os demais.

Creio que já deu para você entender que o conceito que diferencia a fraude intelectual da mera falácia é o benefício, recebido pelo propagador da fraude. Assim, a fraude intelectual é uma artimanha lógica para gerar benefício para seu propagador.

Algumas fraudes intelectuais podem ser simples e outras mais elaboradas.

Certa vez, neste blog, demonstrei que um humanista estava sendo desonesto. Ele disse: "Eu não posso praticar desonestidades, pois tenho como crença, pelo humanismo secular, de que todas as minhas ideias devem ser validadas pelo método científico".

A fraude encontrava-se no ato de dizer que a declaração de alguém sobre seu estado mental serve para provar a inocência ou culpa desta mesma pessoa sobre qualquer comportamento avaliado por partes externas. E para reforçar essa ideia de que estamos diante de uma fraude, temos claramente identificado o benefício: quando alguém convence a plateia de que "suas ideias estão auto-validadas por si próprio, emulando o método científico dentro de sua cabeça" automaticamente ganha o benefício de não ser questionado pelo que diz. Convenhamos: a vida do vendedor de ideias passa a ser uma moleza a partir daí.

O desenvolvimento da arte de identificar fraudes intelectuais de oponentes é uma aptidão que devemos desenvolver cada vez mais e mais. Isso pode ser usado não apenas para debates políticos, como para diversas situações da vida cotidiana.

E sem esquecermos de um critério básico: uma fraude intelectual é mais do que uma falácia básica. Ela é uma artimanha com o fim de gerar o benefício para o praticante desta fraude. Isto é, ele ganha e você perde.



lucianohenrique | 9 de novembro de 2013 às 1:39 am | Tags: artimanha, debate público, embuste, falácia, fraude intelectual, lógica, logro | Categorias: Outros | URL: http://wp.me/pUgsw-7oJ












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-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".

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Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905