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domingo, 29 de setembro de 2013

Aposentadorias especiais: o tamanho do rombo desse populismo






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VEJA

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29/09/2013 às 13:16 \ Previdência Social

Aposentadorias especiais: o tamanho do rombo desse populismo



A Folha traz hoje uma matéria sobre os potenciais rombos previdenciários com projetos de lei para aposentadorias especiais que circulam no Congresso. O tamanho do buraco passaria dos R$ 20 bilhões só com três projetos criando aposentadorias especiais para trabalhadores da construção civil, frentistas, garçons e cozinheiros.

O governo já começa a traçar uma estratégia para bloquear os projetos, preocupado com o crescente deficit na Previdência Social. No ano passado, o rombo foi de R$ 42,3 bilhões. Neste ano, nos 12 meses encerrados em julho, o rombo acumulado estava em R$ 47,8 bilhões.

Se as propostas que criam as aposentadorias especiais avançarem, o receio do Ministério da Previdência é a escalada desse tipo de benefício. Há no Congresso projetos semelhantes para carteiros, radialistas, taxistas, motoristas de ônibus e mecânicos.

Isso nos remete automaticamente para o caso grego. Na Grécia, umas 600 categorias contavam com privilégios. Até cabeleireiros tinham aposentadorias especiais sob o pretexto de periculosidade no ambiente de trabalho.

Difícil imaginar o que seria isso. Talvez um cliente pegar a tesoura e enfiar na jugular do profissional porque não gostou do corte. Ou quem sabe o secador de cabelo explodir.

O fato é que tais aposentadorias representam um fardo absurdo para todos nós, pagadores de impostos. Os incentivos são inadequados: as categorias se organizam e fazem lobby para conseguir vantagens à custa de todos.

A aposentadoria deveria ser em contas individuais, com ligação efetiva àquilo que foi poupado por cada um. Qualquer coisa fora disso, qualquer modelo coletivista, não passa de uma injustiça maquiada de “justiça social”. É colocar em ombros alheios o peso da sua aposentadoria, em vez de assumir a responsabilidade por ela.



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4 Comentários



Osmar Brado - 

29/09/2013 às 13:59


Concordo plenamente contigo,Rodrigo.
Existe uma classe de privilegiados, sobretudo políticos, que se locupletam com base nessas aposentadorias especiais.




Sebastião V. S. Filho - 

29/09/2013 às 13:55


Poxa Rodrigo, quando eu achava que haveria alguma mudança na previdência para desafogá-la, surge essa de aposentadoria especial — como se não bastassem as que já existem. Acredito que a ideia de conta individual como acontece nos planos de previdência privados seja realmente a melhor saída.




Maria Cristina - 

29/09/2013 às 13:32


Tem gente pensionista do inss com trinta anos, um absurdo.




Eduardo - 

29/09/2013 às 13:31


Ueba!!!!
Vamos fazer aposentadoria especial para todos!!!
Vamos incluir os mendigos, que afinal precisam ficar nos semáforos e, isso é perigoso!
Vamos caminhando rapidamente para um admirável mundo novo!
E o Banco Central está flertando com o dinheiro eletrônico, de modo que eu e você vamos poder fazer transações em moeda eletrônica, longe do imposto do governo.
O mesmo problema será enfrentado, mas agora estaremos a salvo, vivendo no BraZZZZil enquanto os eleitores da PeTralhada merecidamente se esbaldam na miséria.
Vou para Inglaterra ou para a África. Vou fazer dinheiro lá. Acho que vou fazer dinheiro no Brasil também, mas vou gasta-lo em outro lugar.
Cansei.




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-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".

Aluízio Amorim

Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905