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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

[Novo post] Paulo Ghiraldelli, o filósofo da 25 de março, contra a rebelião estudantil à doutrinação escolar




lucianohenrique publicou: " Já falei de uma rotina semelhante tempos atrás, intitulada Simulação de apartidarismo com proposição de falso acordo. Basicamente tem a ver com o jogo Esquerdismo invisível. A dinâmica é simples até demais. Para ser melhor aceito na venda de um pro" 



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Nova publicação em Luciano Ayan 






Paulo Ghiraldelli, o filósofo da 25 de março, contra a rebelião estudantil à doutrinação escolar






Já falei de uma rotina semelhante tempos atrás, intitulada Simulação de apartidarismo com proposição de falso acordo. Basicamente tem a ver com o jogo Esquerdismo invisível.

A dinâmica é simples até demais. Para ser melhor aceito na venda de um produto, alguém tenta fingir que não tem intenções por trás desta venda. É o mesmo que um comerciante lhe dizer: "Esta camisa é a melhor que existe no mercado, mas não tenho interesse em vendê-la. Para mim, tanto faz se você comprar". Isso ocorre por que nosso cérebro é programado para ficar na defensiva quando vemos alguém que tem interesse em uma venda. Dizemos para nós mesmos: "Ele está me dizendo que essa camisa é a melhor que existe no mercado, por que ele quer lucrar com a venda dela para mim". Automaticamente, passamos a nutrir, em alguns casos, suspeita em relação ao fato da camisa ser boa ou não. Pode ser conversa de vendedor, não? Para passar por cima desta programação mental, o "vendedor" então tenta fingir não ter interesse na venda.

Quem entendeu esta dinâmica sabe, então, por que grande parte da "filosofia" de Paulo Ghiraldelli se baseia em tentar fingir uma superação do esquerdismo exacerbado (que lhe é inerente) para tentar vender ao público ideias esquerdistas. Resumo: ele quer vender ideias esquerdistas, e para facilitar esta venda quer convencer o público de que não é esquerdista.

Por exemplo, seu texto A politização, a terrível máquina de destruição de cérebros é um grande desabafo principalmente motivado pelo texto que divulguei no post Aluno corajoso se nega a fazer trabalho sobre Marx em sala de aula, o qual fala de um aluno que desafiou seu professor marxista, que queria lhe enfiar a doutrina de Marx goela abaixo. Vários sites de direita multiplicaram o texto desse aluno, e meu blog foi apenas um desses sites.

Ghiraldelli não gostou nem um pouco deste tipo de rebelião de alunos contra professores doutrinadores, e escreveu o bloco abaixo:


O texto de Marx é um clássico, o professor queria que o aluno tomasse Marx não por ser propositor ou não do comunismo, mas por fazer uma análise da mercadoria que teve inúmeras consequências para a filosofia, economia e sociologia.

As duas tarefas escolares são legítimas, inteligentes e propostas desse modo no mundo todo, nas boas universidades. Mas os alunos, pela politização, encontraram uma justificativa escrita para o que é a vagabundagem e a presunção calçada na confusão mental. Quando eu era garoto e não queria estudar, não ficava inventando essa bobagem toda para não fazer tarefa. Ia jogar bola e pronto. Agora não, agora há adultos que promovem esses bocós! Esses adultos, eles próprios, já são frutos da competição pela espiga de milho como taça.

O texto de Marx é um clássico assim como tantos outros autores o são, incluindo Ludwig von Mises, Eric Voegelin, Isaiah Berlin, Michael Oakeshott e Friedrich Hayek, que não são ensinados em nossas salas de aula. Então, pela ausência de menção à autores como esses, o aluno fez muito bem em rejeitar fazer um trabalho sobre Marx. Devíamos, cada vez mais, exigir o princípio da isonomia. Para cada conteúdo a respeito de esquerdista, que seja contrabalançado com conteúdo oriundo de direitistas. O professor que não fizer isso está fraudando o direito ao conhecimento de seu aluno, e, por isso, a rebelião é muito bem vinda.

Ademais, Ghiraldelli também se engana pois a rebelião não significa "não querer estudar", e muitas vezes é exatamente o oposto. Esse tipo de rebelião estudantil à doutrinação é geralmente feito por alunos que conhecem Marx tanto quanto seus professores, ou até mais que eles. A carta do aluno, que incomodou tanto a Ghiraldelli, demonstra alguém que consegue explanar com extrema habilidade sobre o marxismo. Provavelmente mais do que qualquer outro aluno na sala já doutrinado em marxismo.

Para tornar tudo mais auto-humilhante, Ghiraldelli ainda disse que a tarefa de ensinar Marx em detrimento de outros autores da direita é "legítima e inteligente". Bem, só se for para doutrinadores marxistas. Aliás, Ghiraldelli adora escrever livros ensinando professores a doutrinarem seus alunos. Entendo a raiva dele.

Na ótica do "filósofo" (que se auto-intitula "filósofo da cidade de São Paulo"), legítimo é o professor doutrinador de esquerda, e ilegítimo é o aluno que foge de sua doutrinação. Nada de novo no front, especialmente para quem já sabe que Ghiraldelli é um especialista em Richard Rorty, um dos ícones das técnicas de lavagem cerebral de estudantes em marxismo, humanismo e outros "ismos".


Cada vez mais a distribuição de conteúdo na Internet tem ajudado adolescentes a fugir da doutrinação escolar de seus professores. Na capa da última Revista Veja, fala-se de uma revolução do ensino, onde cada vez mais temos conteúdo digital, ameaçando, em poucos anos, o modelo do uso de salas de aula para ensino.

Com o tempo (e não deve demorar), deveremos ter comunidades voluntárias, onde os alunos poderão acessar conteúdo, comprado pelos pais (ou cedido pelo governo), o qual pode ser monitorado. Isto é, a chance de um professor ficar dentro de uma sala fechada com seus alunos, deixando-os em posição de vulnerabilidade (por causa da subserviência à autoridade, típica de várias espécies animais, especialmente a espécie humana) é algo com tempo de validade.

O ensino digital é aquilo que fará Ghiraldelli enlouquecer de ódio, assim como fará Richard Rorty revirar em seu túmulo. Em relação a Antonio Gramsci e John Dewey, então, nem se fala. As técnicas de doutrinação de alunos em sala de aula de nada mais valerão quando professores não tiverem mais a oportunidade de ficarem a sós com seus alunos em uma sala fechada (quando eles podem usar as técnicas que quiserem para doutrinar sua patuleia). Assim como vimos no Iluminismo o fim da autoridade clerical, veremos no advento do ensino online o fim da autoridade docente. É aí que a estratégia gramsciana, enfim, pode virar pó...

Mas enquanto isso não acontece, devemos contar com pessoas que se rebelem dentro de uma sala de aula, fugindo da doutrinação de professores mal intencionados. A cada um que se rebelar, que Ghiraldelli fique mais furioso.

No fim das contas, o mais divertido é ver que Ghiraldelli tentou fazer um texto combatendo a politização no ensino, quando no fim das contas ele foi extremamente politizado ao defender o professor (legítimo, segundo ele) e atacar o aluno rebelde (ilegítimo, segundo ele). Eles nos vende esquerdismo, especialmente em sala de aula, tentando fingir que é contra a politização no ensino.

No fundo ele precisa que seus alunos estejam vulneráveis à sua doutrinação (e de seus amigos esquerdistas), mas, ao ver que alguns estão fugindo dessa vulnerabilidade, protege seu "negócio".

Um bom título para ele seria o filósofo da 25 de março, aquele que faz qualquer negócio para vender seus produtos.















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Aluízio Amorim

Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905