-Aluízio, meu grande amigo Aluízio, posso ter a mais absoluta certeza de que, agora, posso incluí-lo entre os maiores brasileiros que já conheci. Tenho um pouquinho menos anos de idade do que você:63 anos. Mas compartilho uma paixão comum pelo Direito, ciência (sim: verdadeira ciência!) em que me formei na Faculdade de Direito Candido Mendes de Ipanema, Rio de Janeiro, no tempo em que ela era de fato uma faculdade.
Em Direito Penal, tive mestres do quilate de Nilo Batista, Juarez Cirino dos Santos, Artur Lavigne, Técio Lins e Silva e, pouco antes de seu falecimento, Heleno Cláudio Fragoso. Hoje, aposentado na Justiça Federal, tenho o enorme orgulho de ser catequista de adultos e de ter formado centenas de cristãos na sã doutrina de Cristo e dos Apóstolos, salientando ter o amor e o carinho de todos os catequisandos que humildemente orientei na doutrina d’Aquele que verdadeiramente é o Caminho, a Verdade e a Vida.
Sim, Aluízio, você também disse uma verdade fundamental. Tomo a liberdade de transcrevê-la: “O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como ‘indivíduo’". E foi assim que Deus, esse mesmo Deus que eles tanto odeiam por ter realizado a obra da Criação do jeito que esse câncer chamado Karl Marx (et caterva e demais puxa-sacos) não desejava, fez o Céu, a Terra e tudo o que neles existem, e todas as criaturas visíveis e invisíveis. Inclusive o lixo e a escória da Humanidade que citei acima cuja, como foi dito em um post do nosso amigo Luciano Ayan, simples citação dos nomes é um pesado exercício de resistência estomacal.
Não corroboro, nunca corroborei e jamais vou corroborar com esse “coletivismo” que, além de tudo o que foi exposto por você, traz a marca do segregacionismo. Os direitos coletivos ou difusos, que vemos no bojo do “pensamento” (?) dos esquerdistas, vêm experimentando um crescimento insustentável. Só servirão para algemar-nos uns aos outros. O exercício de nossos direitos individuais somente poderão ser reivindicados em função do grupo a que pertencemos e não em nome de nossa condição humana. Não há mais homens, mulheres, crianças – há “militâncias”.
Você está muito mais do que de parabéns. Já dizia S. Pedro em sua epístola: “É melhor sofrer por fazer o bem do que por praticar o mal”. E Charles Chaplin, no seu mais famoso discurso: “No décimo sétimo capítulo de São Lucas está escrito que o Reino de Deus está dentro do homem – não de um só homem ou grupo de homens, mas dos homens todos! Está em vós! Vós, o povo, tendes o poder – o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela... de faze-la uma aventura maravilhosa. Portanto – em nome da democracia – usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice”.
Mas a ideologia coletivista, ou grupal, ou tribal, ou lá o que seja, que orienta esses monopolizadores da vontade não permite a união de todos. Pelo contrário: afasta tribos de tribos, e formam sua matilha “grupal e intransferível”. E, infelizmente, é esse verdadeiro “swing” político que agora está mostrando suas garras não somente na USP, mas no Brasil inteiro.
Venha, Aluízio, tomar posse de seu lugar cativo no meu coração que pertence a Cristo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário