Banner

SMA

Nossa Senhora



Rio de Janeiro


segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Julio Severo





  • GospelMais divulga entrevista de Marco Feliciano publicada no Blog Julio Severo 
  • Christian Post divulga testemunho de ex-homossexual que saiu no Blog Julio Severo 
  • Os sinais seguem os que creem 




Posted: 29 Sep 2013 04:50 PM PDT




GospelMais divulga entrevista de Marco Feliciano publicada no Blog Julio Severo



Comentário de Julio Severo: Para ler a entrevista completa de Marco Feliciano no Blog Julio Severo, clique neste link: http://bit.ly/16o6MWU


A seguir, a versão resumida da mesma entrevista no GospelMais:

  • Pastor Marco Feliciano diz que há mais de 900 projetos de lei no Congresso "que ameaçam a família e a igreja" no Brasil



  • Tiago Chagas



O pastor Marco Feliciano (PSC-SP) concedeu uma extensa entrevista falando sobre as questões que o colocaram sob os holofotes nacionais durante o primeiro semestre deste ano.



Eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, Feliciano tornou-se alvo primário dos ativistas gays e militantes de partidos de esquerda que compõem o grupo de apoio ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT), a quem ajudou eleger.


A entrevista foi concedida ao blogueiro e ativista Julio Severo, e Feliciano falou sobre os mais diversos temas.


Segundo o pastor e deputado federal, a oposição ferrenha a ele por parte dos partidos de esquerda se dá por sua atuação como parlamentar desde que assumiu o mandato, e não apenas por sua postura como presidente da CDHM.


"As esquerdas brasileiras odeiam a tudo e a todos que servirem de bloqueio aos seus nefastos projetos progressistas. Desde que fui eleito em 2010, honrando os votos do meu segmento cristão, me dobrei diante dos temas que me eram interessantes e para minha surpresa encontrei quase 200 projetos que transformavam gays em uma super-raça. Hoje num pente fino bem apurado, descobri tramitando pela Câmara dos Deputados mais de 900 projetos que ferem a família tradicional, as igrejas e a liberdade de expressão. Tornei-me uma espécie de 'guarda-costas' da família. Bem antes da CDHM eu já havia, por exemplo, pedido o impeachment de um ministro do STF por ter antecipado o voto sobre o aborto dos bebês anencéfalos. Fiz isso junto com o já falecido Dom Bergonzini, bispo de São Paulo. Fui também autor de um PDC de plebiscito sobre o casamento homossexual. Tive várias batalhas em comissões e no plenário quando o assunto era orientação sexual, e desde então me transformaram em inimigo público. Quando meu nome foi indicado para CDHM, a oposição surtou. Afinal, não era um deputado numa mísera comissão sem expressão. Era o deputado conservador, alguém basicamente de direita assumindo uma comissão criada exclusivamente pela e para a esquerda", disse Feliciano.


No meio evangélico, o pastor da Assembleia de Deus Catedral do Avivamento recebeu críticas de diversos líderes, que discordavam do teor de suas opiniões teológicas e posturas políticas. Julio Severo questionou Feliciano especificamente sobre as críticas emitidas contra ele pelo pastor Ariovaldo Ramos, atualmente pastor auxiliar da Igreja Batista de Água Branca (IBAB).


"Um belo dia recebi uma ligação de alguém ligado ao Ariovaldo, dizendo que ele queria me ouvir antes de se pronunciar. Confesso, nunca antes havia ouvido falar dele. Segui a ordem bíblica: 'segui a paz com todos'. Fui ao encontro desse senhor que me recebeu com vários outros senhores que compunham a diretoria da Aliança Evangélica. Por mais de uma hora dei minhas explicações, denunciei como as coisas funcionavam em Brasília, falei das centenas de projetos que ameaçavam a liberdade de culto e a destruição da família tradicional, etc. Contudo, fui questionado como eu me comportaria diante das reivindicações dos índios, dos pobres, questões sociais, e então percebi que estes senhores, amigos do peito do governo esquerdista, nada se preocupavam com as minhas preocupações. Eram apenas ativistas, preocupados em não provocar uma 'guerra' santa, me aconselhando a não ser intolerante, me doutrinando sobre o perfeito governo de Lula e os bons relacionamentos com o Ministro da Casa Civil Gilberto de Carvalho. Um dos meus assessores que me acompanhava, me confidenciou: esse cidadão (Ariovaldo) não é dos nossos… Dias depois vi que essa palavra se cumprindo: Ariovaldo e os outros já haviam assinado um documento público contra mim, antes da reunião, e depois dela não deram uma nota sequer", queixou-se o pastor Marco Feliciano.
Perseguição pessoal


Feliciano ressaltou que, durante o ápice de sua exposição na mídia devido à repercussão de suas falas contra a homossexualidade e os ativistas gays, ele e sua família sofreram perseguições e agressões verbais, e as filiais de sua igreja tornaram-se alvos fixos da militância homossexual.


"[Sofri] perseguição, ameaças de morte, ataques físicos e humilhações públicas. Minha esposa contraiu uma doença psicossomática da qual ainda não se recuperou. Minhas filhas menores (10 e 11 anos) precisaram de apoio psicológico, pois em um culto os ativistas gays subiram sobre o meu carro, expondo seus órgãos sexuais, aos gritos, xingamentos, cusparadas, enquanto minhas crianças estavam no carro, aos gritos e prantos. Eu emagreci 10 quilos, pois não conseguia me alimentar nem dormir. A mídia foi cruel, editando mensagens que preguei há mais de 15 anos atrás e todos dias estampavam em seus jornais e TV. A mídia social foi terrível. Criaram perfis fakes no Facebook. Por causa disso, a Xuxa me chamou de monstro. Eu ia processá-la, mas aí li a citação dela, e vi que ela citava algo que eu nunca havia dito. Procurei e encontrei um perfil fake com mais de 100 frases racistas supostamente ditas por mim. As igrejas se amedrontaram e não tiro a razão em alguns casos. Fiquei 4 meses sem poder pregar. Tenho um ministério de igrejas com pouco mais de 5 anos de trabalho. Os ativistas gays depredaram nossos templos e fizeram campanha na porta de algumas igrejas proibindo as pessoas de entrarem. Em algumas cidades pequenas a tormenta foi tão grande que os membros não tinham mais coragem de ir à igreja, porque ao chegarem lá encontravam os ativistas gays fumando, se drogando, bebendo e dançando seminus. Fechamos algumas congregações. E até hoje fazem terrorismo. Descobrem onde vou estar pregando e pela mídia social ameaçam ir com milhares de pessoas para frente das igrejas com trios-elétricos", relatou o pastor.


Marco Feliciano diz ainda que a interferência em sua vida pessoal ainda não foi interrompida, a exemplo do protesto feito por militantes dentro de um avião em pleno voo, e que sua filha mais velha teve que mudar de país para continuar estudando.


"Hoje, raramente ando em locais públicos. Quando o faço, se alguém me chama pelo nome, ou se aproxima abruptamente, meu coração dispara, pois não sei o que vai acontecer e qual será a intenção da pessoa. Por isso não vou mais a restaurantes, shoppings, e quando vou me descaracterizo para tentar passar despercebido [...] A minha filha primogênita, 18 anos, teve que trancar sua matricula escolar aqui no Brasil, pois o sobrenome Feliciano pesou. Tive que mandá-la para fora do Brasil. Hoje ela está nos EUA estudando", lamentou.
Homossexualidade


Apesar da oposição ferrenha a ele, Feliciano não mudou seu discurso sobre a homossexualidade, e reforçou sua visão enquanto deputado e pastor: "[A homossexualidade] é um fenômeno comportamental que está longe de ser compreendido. É um assunto que precisa ser estudado, mas a militância gay mundial fez com que psicólogos abandonassem o assunto e dessem por encerrado. O que é lamentável e por que não dizer criminoso. Transformaram em 'moda', e quem irá pagar por isso serão as próximas gerações. O comportamento gay traz transtornos, angústias, tristezas e desespero. Sinto muito por eles".


A atuação dos militantes homossexuais ameaça, segundo Feliciano, diretamente o direito à crença e culto. Segundo o deputado, o projeto "PLC 122 é o cadeado que lacrará para sempre a liberdade de expressão e castigará fortemente a igreja cristã verdadeira".


A proposta do kit gay nas escolas públicas também foi comentada por Feliciano: "Sou contra e pago um alto preço por isso. A assim chamada 'nova estrutura familiar' é desonesta, macabra, pútrida, desgraçada e implacável! Pais cuidem de seus filhos", alertou.


Para Feliciano, "é claro" que a revolta da militância gay contra sua permanência à Frente da CDHM tem a ver com a perda de recursos destinados ao movimento gay: "E também com a perda da visibilidade na própria Câmara dos Deputados. Embora este ano eles apareceram mais na mídia, o que deveria ser bom pra eles, foi um verdadeiro tiro no pé. As pessoas estão acordando e percebendo o que eles fazem de fato".
Política


"Em 2010 estávamos entre a cruz e o punhal. De um lado, no segundo turno, estava o PSDB e José Serra, que assumiu publicamente que era a favor do aborto. Do outro, Dilma, que assinou um documento público dizendo que era contra o aborto e que em seu governo não o aprovaria. O que você faria? Eu escolhi o menos pior, o candidato que tinha um documento físico que poderia ser usado para cobrar a promessa feita. Apoiei Dilma. Arrependi-me. Para esta esquerda que aí governa, valores só existem quando é dinheiro", disparou o pastor Marco Feliciano, sem revelar qual caminho tomará nas próximas eleições em termos de apoio aos candidatos a presidente.
Candidatura à presidência


O deputado e virtual candidato a senador em 2014 comentou a postura da ex-senadora Marina Silva, evangélica que luta para registrar a Rede Sustentabilidade como partido, e também falou sobre o porquê não se candidatará à presidência da República nas próximas eleições.


"Eu também me decepcionei com a nossa 'irmã' Marina. Marina é tão de esquerda que o próprio PT não foi radical o suficiente pra ela. Vejam os que estão ao lado dela na construção da Rede e entenderão o que falo. Se hoje um partido com tempo de TV me desse a legenda, eu me candidataria sem medo. Se não for dessa vez, quem sabe na próxima. Estou em oração. Tenho muito que aprender. Tenho 40 anos de idade e iniciando minha vida política, lembrando que nunca fui nem vereador. Tenho convicção de que não estou 100% preparado, mas para isso existem assessorias, ministérios, etc. É um sonho. Vamos sonhar. Sonhemos com o dia em que ao ouvir a Voz do Brasil, o jornalista dirá: Com a palavra sua excelência o presidente da Republica Federativa do Brasil, e o presidente iniciará seu discurso assim: Eu cumprimento os compatriotas brasileiros com a paz do Senhor!", comentou.


Fonte: GospelMais

Divulgação: www.juliosevero.com

Leitura recomendada:

Julio Severo entrevista Dep. Marco Feliciano: Como uma oposição gayzista colossal catapultou o nome dele à fama, tornando-o o político evangélico mais proeminente do Brasil

Marco Feliciano é atacado por colunista do GospelMais

GospelMais e BíbliaMenos? Dar publicidade para difamações traz menos glória para o Evangelho. É GospelMenos, não GospelMais.
GospelMais recomenda livros de pastor herético

Para seguir Julio Severo no Facebook e Twitter: http://twitter.com/juliosevero Facebook: http://www.facebook.com/pages/Blog-Julio-Severo/185623904807430







Posted: 29 Sep 2013 06:56 AM PDT




Christian Post divulga testemunho de ex-homossexual que saiu no Blog Julio Severo



Comentário de Julio Severo: A chave para destruir a mentira é divulgar a verdade. Publico a matéria do Christian Post que reproduziu nesta semana a entrevista do ex-homossexual Saulo Navarro ao meu blog. Essa entrevista completa está neste link: http://bit.ly/1gHPK4S


A matéria do Christian Post, que resumiu a entrevista, vem a seguir: 
Ex-gay Saulo Navarro afirma que é preciso 'agir urgentemente para combater este imperialismo gay'
Em entrevista, ex-homossexual fala sobre as novas gerações, o Conselho de Psicologia e a importância da Igreja


Maria Carolina Caiafa Correspondente do The Christian Post


O ex-gay Saulo Navarro, autor do livro Homossexualidade – Um Engano Em Minha Vida, concedeu entrevista a Julio Severo, que a publicou em seu blog no dia 20 de setembro. Ele fala da necessidade de "agir urgentemente, ir para a prática e criar ferramentas que possam combater este imperialismo gay".






  • Ex-homossexual Saulo Navarro 



Saulo analisa que o Conselho Federal de Psicologia (CFP) se dobrou ao movimento LGBT. Segundo ele, alguns profissionais sofrem censura da insituição "ao demonstrar que podem ajudar a resignificar a sexualidade de uma pessoa que esteja insatisfeita com a atração que sente pelo mesmo sexo".


"Pessoas merecem ter esta ajuda sem que tenham que perambular pelas vielas das clínicas para achar alguém que possa atendê-los sem receio e medo de ser punido pelo CFP. Pessoas que deixaram a prática homossexual fazem parte de uma diversidade que é rejeitada e odiada pelo movimento gay e agora pelo CFP", afirma Saulo. E completa: "as faculdades de psicologia de nosso país estão formando psicólogos totalmente favoráveis ao movimento [LGBT]".


O ex-gay observa a importância da religião neste processo de reorientação sexual, a partir da sua própria experiência: "Deus é soberano. A psicologia é uma ciência e Deus excede a toda ciência. [...] Aceitei Jesus como meu único Senhor e Salvador e passei a seguí-lo aceitando todo conteúdo bíblico como verdade para minha vida, inclusive as passagens que tratam da homossexualidade como pecado e comportamento fora da vontade de Deus para o ser humano. [...] Durante quatro anos, caminhei dentro da Igreja sentindo atração pelo mesmo sexo. Ficou claro para mim que deixar de sentir atração pelo mesmo sexo levaria tempo, não se mudaria de um dia para o outro. [...] Pessoas foram usadas por Deus para me levar ao crescimento e amadurecimento".


Sobre as novas gerações, Saulo acredita que houve um estímulo para a homossexualidade e a bissexualidade. "A propaganda gay e a mídia têm estimulado uma geração inteira para que pratiquem não só a homossexualidade como a bissexualidade também. [...] Estes jovens se declaram livres, parte de uma geração tolerância, que se acham donos do próprio nariz. [...] Para estes jovens eu digo, cuidado – você que se acha livre, que faz o que quer, você está mais preso do que possa imaginar. Esta geração que se assume homossexual está apenas agindo como os ideólogos gays, feministas e de gênero querem. Estes jovens são usados e manipulados por ideologias que têm o único interesse de destruir a família tradicional, projetada por Deus. Enquanto se dizem livres, na verdade são bonecos de fantoche nas mãos destes movimentos", conclui ele.


Em seguida, o entrevistado explana sobre assuntos legais e políticos desse fenômeno LGBT: "A imoralidade está aprovada e amparada por lei [...] A militância gay é cruel e sem escrúpulos. A Igreja não deve ser ingênua a ponto de desconsiderar este fato. A Igreja deve ser firme em seu posicionamento e estar sempre contrária a esta agenda gay e se preciso for se defender juridicamente dos ataques da militância gay".


Saulo comenta ainda sobre a necessidade das Igrejas estarem preparadas para receber os arrependidos: "Se a Igreja entender que a homossexualidade na vida de uma pessoa não é o foco e sim o que sustenta esta pessoa na homossexualidade, então alguns passos já foram dados. A omissão da Igreja foi grande e agora é apagar incêndio. A Igreja tem de sair da omissão e partir para a compaixão, para a ação. É preciso compreender os infinitos fatores que podem levar um indivíduo à prática da homossexualidade. O meio homossexual é instável e haverá um tempo em que esta pessoa poderá ir até uma Igreja em busca de apoio. As Igrejas podem oferecer um local seguro e confiável, oferecer um ambiente caloroso que mostre a diferença de uma vida de pecado e uma vida em Cristo".


Ele conta que, na adolescência, traumas, amigos e abusos sexuais o levaram a experimentar o homossexualidade. Ele realizou essa prática por 12 anos, apesar de o incomodar a infidelidade e a pornografia.


O depoimento de Navaro serviu de base para outros testemunhos: "durante minha adolescência eu fui muito assediado por homossexuais. Eles moravam próximos à escola, onde fazia a quinta série em Taguatinga (DF). Confesso que na adolescência cheguei a ter dúvida da minha masculinidade, mas percebi que tudo está ligado à orgia sexual", diz um usuário nos comentários.


Fonte: Christian Post

Divulgação: www.juliosevero.com

Leitura recomendada:
Blog Julio Severo entrevista ex-homossexual Saulo Navarro: "Homossexualidade – um engano na vida de quem a pratica"

Para seguir Julio Severo no Facebook e Twitter: http://twitter.com/juliosevero Facebook: http://www.facebook.com/pages/Blog-Julio-Severo/185623904807430







Posted: 28 Sep 2013 06:14 PM PDT




Os sinais seguem os que creem 

  • Análise do argumento cessacionista baseado em Marcos 16



  • Dr. Fábio Blanco



Um dos argumentos cessacionistas é que os dons espirituais descritos no Novo Testamento tinham a função de autenticar a mensagem apostólica. Por isso, segundo essa ideia, como o cânon bíblico fechou-se, não havendo mais novas revelações, esses dons não teriam mais razão para existir, pois já não há mais o que autenticar.



Uma das passagens usadas para fundamentar essa tese é a do final do Evangelho de Marcos, no capítulo 16, versículos de14 a 18, os quais transcrevo abaixo:


"Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados juntamente, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado. E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão. Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus. E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém".


Segundo o argumento cessacionista, baseado no texto transcrito, os sinais descritos nessa passagem eram meramente autenticadores da pregação apostólica, pois está escrito que eles confirmavam a palavra dos apóstolos. A conclusão cessacionista, portanto, é que como a pregação apostólica cessou, os sinais (incluindo aí os dons) também cessaram. O argumento é simples: se não há mais uma pregação a ser autenticada, os sinais, que serviam para isso, não têm mais função. 


Apesar da coerência lógica do pensamento cessacionista, é bom atentar que nem sempre o que é lógico é verdadeiro. Muitas vezes, a lógica se fundamenta em falsas premissas, o que resulta em conclusões falsas. No presente caso, a primeira pergunta que se deve fazer é: se os sinais são autenticações da mensagem apostólica, quem eles querem convencer? Sim, porque se eles estão confirmando a mensagem apostólica, estão fazendo isso para alguém. Mas quem está sendo convencido?


Essa é uma pergunta fundamental. Isso porque se os cessacionistas falam de autenticação da pregação apostólica, eles não podem se eximir de responder para quem os sinais autenticavam essa mensagem. A resposta, porém, não é tão simples como parece. A tendência imediata é dizer que os sinais serviam para que os incrédulos vissem o poder de Deus e, assim, aceitassem a veracidade da pregação. No entanto, nada no texto de Marcos indica isso. Ali, Jesus diz, claramente, que os sinais seguirão aos que crerem! A passagem nada diz sobre autenticação da mensagem, nem mesmo demonstração de sua veracidade pelos sinais. Simplesmente afirma que a fé em Cristo seria acompanhada por sinais.


Os cessacionistas, porém, citarão a narração final do evangelista, quando ele afirma que os sinais que se seguiram confirmavam a palavra. O erro deles, porém, me parece residir no entendimento sobre o que é esta palavra. Quase sem vacilar, eles afirmam que ela se refere à própria pregação dos apóstolos, seja do evangelho, seja da ressurreição de Cristo. No entanto, Marcos não usa nenhum desses termos. O evangelista simplesmente diz que os sinais confirmavam o λογος. Mas, o que é esse logos confirmado pelos sinais? Ele não pode ser apenas o discurso apostólico, mas, sim, deve envolver o próprio discurso de Cristo. E o que continha esse discurso? Que estes sinais seguirão aos que crerem... Portanto, quando os apóstolos pregavam e as pessoas se convertiam, e os sinais se manifestavam, também estava se confirmando aquilo que Jesus disse para seus discípulos, a saber, que os sinais acompanhariam os que cressem. O que Jesus disse fazia parte da pregação e era confirmado pelos fatos!


Vê-se, portanto, que não se fala de autenticação da mensagem apostólica, mas confirmação da palavra de Jesus, simplesmente. Com isso, a tese cessacionista que se baseia no texto de Marcos desmorona. Isso porque não é mais possível delimitar esses sinais apenas ao período apostólico, já que o texto não dá qualquer indicação disso. 


Se os sinais acompanham os que creem, então eles não existem meramente para autenticar uma mensagem ou para convencer os incrédulos, mas existem por causa dos próprios crentes. Porém, se eles já creem, esses sinais servem para quê? A razão disso só pode estar no fato de que os sinais são, na verdade, a demonstração do poder de Deus, para que aquele que crê se veja confirmado na verdade. Por isso, os sinais acompanham os que creem. Em outras palavras, aqueles que creem na verdade de Jesus têm os sinais do poder de Deus em suas vidas. Aliás, essa é a ênfase da passagem: os sinais como confirmação do poder de Deus na vida dos crentes!


Até porque não faz sentido pensar em confirmação da mensagem apostólica, se os sinais se manifestam exatamente naqueles que creem. Naqueles em quem os sinais se manifestam já existe a fé e não é mais necessário que sejam convencidos da verdade. Portanto, se os sinais se manifestam neles é menos para que a mensagem seja autenticada e mais como demonstração, pura e simples, do poder de Deus em suas vidas. Por isso quando Marcos afirma que os sinais confirmavam a palavra, isso deve ser entendido não como um selo colocado sobre a pregação, a fim de demonstrar que ela era verdadeira, mas, simplesmente, como uma constatação daquilo que Jesus havia dito, a saber, que os sinais acompanhariam os que cressem. 


Assim, dizer que porque o cânon bíblico está encerrado não há mais necessidade dos sinais não faz sentido algum. Isso porque os sinais não existiram somente para confirmar para a Igreja que a mensagem pregada era verdadeira para que ela pudesse, dessa forma, determinar que tais e tais livros deveriam constar na Bíblia. Isso é uma redução impressionante do agir divino. O que os cessacionistas fazem, quando se baseiam nesse texto de Marcos, é expandir o sentido da confirmação feita pelos sinais a um mero carimbo sobre a pregação, como se fosse uma autenticação burocrática para fins documentais posteriores. O correto entendimento da passagem é que se os milagres confirmavam algo, faziam isso, não para uma instituição qualquer, nem para um colegiado futuro, nem para um concílio de cardeais, mas no coração dos crentes para que eles se fortalecessem na verdade. E se havia essa necessidade naquele tempo, tal necessidade permanece ainda hoje. E não há motivo algum para acreditar que haja alguma diferença fundamental entre os crentes da igreja primitiva e os de agora. E se a fé permanece, os sinais que a acompanham permanecem também. A não ser que acreditemos que a Bíblia encerrou o poder de Deus e, por causa dela, Ele não age mais no meio do seu povo.


Do que está escrito no Evangelho de Marcos, apenas se pode depreender que os sinais acompanham os crentes. Nada mais. Toda a exegese diferente disso é extra scriptura. E é aqui que insisto na incoerência cessacionista. Como boa parte dos cessacionistas alardeiam ser defensores da Sola Scriptura, ao insistirem que os sinais ficaram restritos ao período apostólico, fazem isso em contradição aos princípios que sustentam, já que suas conclusões não são tiradas da leitura simples e imediata da Bíblia, mas de uma interpretação bem elástica daquilo que está escrito.


Por isso, ainda hoje, se existem os dons, os sinais, os milagres, eles se manifestam pelo mesmo motivo que se manifestaram no período apostólico: como confirmação do poder de Deus na vida dos crentes. Encontrar outra razão para isso é forçar a Palavra de Deus de uma maneira irresponsável. Entender que os sinais acompanham os que creem, simplesmente como está escrito na Bíblia, isso, sim, é Sola Scriptura.


Fonte: Fábio Blanco

Divulgação: www.juliosevero.com

Leitura recomendada:

Os teólogos cessacionistas não são deuses

Teólogo calvinista Vincent Cheung refuta incredulidade de teólogos calvinistas que ensinam que dons sobrenaturais cessaram 2000 anos atrás

Com ajuda de pastor presbiteriano pró-homossexualismo, Fantástico ataca Rex Humbard, Pat Robertson e outros televangelistas

Incoerência cessacionista

Surpreendido com a Voz de Deus: Julio Severo refuta teólogo da Universidade Mackenzie que nega que Deus concede hoje profecia e outros dons sobrenaturais

Pastor presbiteriano diz: Não há profecias, sonhos e visões verdadeiras hoje

Bispo Macedo diz: Não há profecias, sonhos e visões verdadeiras hoje

Para seguir Julio Severo no Facebook e Twitter: http://twitter.com/juliosevero Facebook: http://www.facebook.com/pages/Blog-Julio-Severo/185623904807430







You are subscribed to email updates from Julio Severo

To stop receiving these emails, you may unsubscribe now. 

Email delivery powered by Google 


Google Inc., 20 West Kinzie, Chicago IL USA 60610 

Nenhum comentário:

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

Obedeça a Deus e você será odiado pelo mundo.








-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".

Aluízio Amorim

Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905