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10/10/2013 às 17:54
Coitado do Caetano Veloso! Ele é capaz de compreender o alcance até estético da truculência fascista e anônima dos black blocs, mas é contra a publicação de biografias que não sejam autorizadas pelos biografados ou seus descendentes. Não só. Acha que, quando autorizada, o biografado tem de ser remunerado. Agressão à liberdade de expressão? Nãããooo!!! Se o texto for publicado graciosamente na Internet, aí tudo bem! Caetano, então, só não reconhece o direito autoral do biógrafo, do pesquisador, do escritor, do jornalista… E faz essa defesa, para escândalo da lógica, no bojo de uma lei que defende o… direito autoral!
É bem verdade que nem ele nem os demais artistas que estão com ele nessa patuscada se pronunciaram. A porta-voz dessa nova frente de censores é Paula Lavigne, ex-mulher de Caetano e chefona do tal movimento “Procure Saber”. A lista de apoiadores da patranha é grande — há gente lá de que nem eu nem ninguém nunca ouvimos falar. Nem precisavam ser tão ciosas de sua intimidade, que já está naturalmente resguardada pela irrelevância. Mas há também cabeças coroadas da MPB: Chico Buarque (não há causa autoritária que este senhor não endosse, e faz tempo!), Milton Nascimento, Roberto Carlos (o que censura até livro sobre a Jovem Guarda), Djavan. Digam-me: alguém, alguma vez, se interessou em conhecer detalhes da vida de Djavan? Nem quando ele cantou“Mais fácil aprender japonês em braille/ do que você decidir se dá ou não”, eu me interessei em quebrar a metáfora para tentar entender o que ele quis dizer…
É o fim da picada! A Constituição brasileira, que acaba de fazer 25 anos, assegura a ampla liberdade de expressão em dois artigos: o 5º e o 220. Mas o Artigo 20 do Código Civil exige a autorização prévia para a publicação de biografias. Com base nele, juízes têm determinado o recolhimento de livros, o que é coisa própria de ditaduras, não de democracias. Os tais artistas, que se reuniram para mudar a lei dos direitos autorais (nem vou entrar no mérito neste texto), passaram a defender, de quebra, a manutenção da restrição — a palavra final acabará sendo do Supremo.
“Ah, então você defende que qualquer um possa escrever qualquer coisa sobre qualquer pessoa, sem restrições?” É evidente que não! Existem leis para coibir e para punir a injúria, a calúnia e a difamação. E elas não valem apenas para o que é divulgado na imprensa. Alcançam também os livros. Se um biógrafo incorrer numa dessas faltas, que arque com o peso do Código Penal — além de eventuais ações indenizatórias na área cível. Por que diabos precisamos de uma lei que, na prática, permite até mesmo a censura prévia?
A culpa deles, as nossas culpas
Pois é… Há muito tempo eu enrosco com os nossos “cantores” e, de maneira geral, os nossos “artistas” e “celebridades” que opinam sobre tudo e qualquer coisa. O mais eloquente deles é mesmo Caetano Veloso. Não há assunto no plano material ou espiritual sobre o qual ele não tenha uma opinião, que costuma ser acatada pela imprensa como o “magister dixit”. O mesmo se diga sobre áreas do conhecimento: estética, ciências, filosofia, religião… Se Caetano falou, falado está. Só ele? Não! Na campanha eleitoral de 2010, Chico Buarque, por exemplo, deu uma abalizadíssima opinião sobre política externa — segundo ele, o governo tucano falava grosso com a Bolívia e fino com os EUA. Hoje que falamos grosso com os EUA e fino com a protoditadura boliviana, ele deve estar feliz.
- A ditadura militar ainda nos faz muito mal, sim. Mas de um modo muito mais amplo do que supõem alguns. Além dos problemas que lhe eram intrínsecos — e eu os conheço de perto porque tomei muita borrachada —, há um outro, que perdura na cultura brasileira. Pouco importava a bobagem que dissesse, ou que ainda diga, o idiota de plantão, logo ele era, e é, alçado ao panteão dos pensadores se, afinal, estivesse, ou esteja, se manifestando contra “a ditadura”. Assim, opor-se ao regime militar se tornou uma espécie de selo de qualidade do pensamento.
- E o mecanismo se renova. Como a ditadura já vai ficando distante de nós, novas “causas” vão juntando novos idiotas, que pontificam com a autoridade dos sábios sobre os mais variados assuntos. A profundidade da ignorância que exibem chega a ser comovente. Ou não vimos, não faz tempo, um grupo de artistas globais a proclamar a maior quantidade de besteiras jamais reunidas num só vídeo sobre a usina de Belo Monte? Nada escapou: história, física, geografia, matemática… Tudo falecia diante da ignorância propositiva, convicta, sincera!
Não me desviei do assunto. Vocês verão que não! Por que estamos, de algum modo, surpresos com a defesa que aqueles artistas fazem da censura? Porque, no Brasil (não é só aqui, mas, por aqui, é mais!), artista logo ganha o estatuto de pensador. Mais do que isso: sua glossolalia ideológica — e eles não têm a obrigação de ser especialistas na área — logo é tomada como uma expressão de uma política alternativa. Querem um exemplo? Caetano Veloso, Chico Buarque e Wagner Moura têm uma receita para o Rio: Marcelo Freixo. Freixo é do PSOL, o partido que comanda a greve dos professores do Rio em parceria, agora admitida, com os black blocs. Boa parte da chatice de boa parte do cinema nacional decorre do fato de que cineastas costumam ter mais programas de governo na cabeça do que boas ideias para… cinema.
Não! Não estou aqui a advogar que cada um deva ficar no seu quadrado. Ao contrário da turma do “Procure Saber”, eu sou um árduo defensor dos Artigos 5º e 220 da Constituição. Só estou aqui a afirmar que precisamos parar com essa mania de achar que artistas carregam a iluminação política. Eles serão bons ou maus, iluminados ou não, apenas na arte que fazem. É o que interessa. Caetano é uma besta política E eu gosto de várias músicas suas, não é de hoje. Há reinterpretações que fez, como a de “Fera Ferida”, de Roberto Carlos (outra besta política), que são magistrais. Só não se deve levar a sério o que ele pensa como ser político. No caso e no momento, este senhor, em companhia de outros, está defendendo a censura.
Lá vou eu...
Mas a gente não aprende — e isso vale também para a imprensa. Nunca li um livro de Luiz Ruffato. Embora a minha área original de interesse seja a literatura, tenho dedicado meu tempo à política. Meu interesse pela literatura fincou morada no século 19, com raras exceções. Não porque eu seja chique demais. Não sou! É que cansei dos truques dos contemporâneos, geralmente mais ocupados com o “modo de dizer” o nada do que com o algo a dizer, mais ocupados em expor a própria alma do que as almas deste vasto mundo. E esse pode não ser o caso de Ruffato — logo, não expresso um juízo de valor sobre a sua obra.
Mas lamento o discurso que fez em Frankfurt. E não apenas porque há reducionismos que não resistiriam a um cotejo mínimo com a história e com os fatos. Lamento porque o domínio que o levou a ter aquele palco privilegiado foi, até onde sei, a sua produção literária, não o aporte que ele possa agregar em matéria de leitura sociológica ou histórica sobre o Brasil — matéria em que demonstrou ser de uma anemia profunda.
Pouco me importa se a sua fala constrangeu também Marta Suplicy e Michel Temer, políticos que não estão entre os meus prediletos. Pouco me importa se também os petistas são gostaram de seu discurso — afinal, imagina-se ainda, lá fora, que o Brasil está prestes a ser uma Suíça. Pouco me importa que seu destempero verbal tenha desagradado também às esquerdas — esquerdistas não são, necessariamente, o oposto privilegiado a qualificar as minhas opiniões; na verdade, o que eles acham do mundo me interessa muito pouco.
O que não faz sentido é um escritor brasileiro, ainda que fosse um novo Machado de Assis, aproveitar um evento sobre livros para fazer um discurso político como um arauto da nacionalidade a anunciar: “Isto é o Brasil”. Para que o fizesse, precisaria estar munido de uma força representativa que, obviamente, não tem. E poucos se dão conta de que, então, o seu desabafo, ou que nome tenha, foi também um primor do autoritarismo. “Ah, o Reinaldo e as esquerdas criticando juntos…” O Reinaldo fala o que quer e não se importa com o que os outros falam — à esquerda, ao centro, à direita… Ruffato denunciou, por exemplo, um certo genocídio de índios… Só se for aquele que os tupis promoveram contra… outros índios!
Volto ao ponto central
Artistas valem pela arte que produzem, qualquer que seja ela. Escrevo isso até em defesa do que há de bom na obra de Caetano Veloso e de outros tontos que estão com ele na empreitada censória. E cabe também a nós tratar com mais cuidado o domínio da política, que é onde se cuida de questões como direitos individuais e liberdade de expressão. Durante um largo tempo, tomamos como pensadores profundos gente que não ia além da opinião ligeira, da idiossincrasia ou do rancor convertido em norte ético.
No que concerne às biografias, encerro tomando emprestada uma observação da jornalista Mônica Waldvogel no Twitter. A restrição pela qual lutam esses artistas não vai proteger apenas as suas respectivas vidas (irrelevantes — esse adjetivo é meu, não dela). Ela resguardaria também a biografia de torturadores, de assassinos, de malfeitores. Um biógrafo ou jornalista, vejam vocês, teria de pedir tanto a Roberto Carlos e Caetano Veloso como a Fernandinho Beira-Mar e Marcola a autorização para narrar a sua saga.
De certo modo, é bom que esse debate esteja em curso. Expõe de forma dramática o atraso mental daqueles que um dia foram feitos heróis da resistência. E é bom que esses heróis morram de uma overdose de realidade. Só não devemos começar a erigir outros…Por Reinaldo Azevedo
Tags: biografias, Caetano Veloso, censura
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96 Comentários
Valéria Marques -
17/10/2013 às 22:53
Sempre amei Chico Buarque –a obra e o par de olhos– mas cedo ainda, na adolescência, já comecei a duvidar do brilhantismo das ideologias e causas que abraçava. Não conseguia entender como ele conciliava sua participação na campanha pelas Diretas Já e o apoio à ditadura cubana, as críticas a Médici e os elogios a Fidel… Mas a pá de cal na imagem juvenil idealizada de que meu ídolo poderia iluminar minha ignorância político-ideológica veio nas eleições de 2010. A despeito de mensalão, cuecas recheadas e quebra de sigilo de caseiros desavisados, Chico segue firme no apoio irrestrito ao PT; direito seu, é evidente. Contudo, fiquei perplexa com a justificativa de voto que esclareceu em uma entrevista: afirmou que não via diferença entre Dilma e Serra, mas que votaria na primeira porque… gosta de Lula! Fiquei pasma com “argumento” tão profundo! Tive certeza de que não apetecia ao meu paladar a sopa de letrinhas ideológica de alguém que abraça tal “raciocínio”, que nada mais é que a defesa da política nos moldes da Primeira República: curral eleitoral exercendo voto de cabresto, no candidato do coronel… Bem, é melhor voltar aos lindos discos e ignorar as manifestações opinativas daquele que um dia disse que usaria sua imagem a favor da democracia e não para vender geladeiras… Melhor faria se anunciasse toda a linha branca com desconto no IPI!…
Autobiógrafo Não Autorizado -
17/10/2013 às 18:23
Onde posso achar um site aonde os aloprados se defendam? Tem que ter um motivo para isso, não é possível. Ou não se defendem? Acreditar que proibir biografias vai esconder alguma coisa de alguém nos dias de hoje é meio difícil.
Horlando haleRgia -
14/10/2013 às 15:43
Na polêmica sobre as biografias não autorizadas parece que alguns ficaram preocupados (ou voltados) apenas para os grandes nomes da música. Esqueceram de grupo muito mais importante!
.
Deixo aqui minha singela sugestão. Que tal os biógrafos começarem a fazer biografias não autorizadas de si próprios ou entre si? Hein? E indo fundo, sem restrições! E doando todo o lucro pela vendagem aos pobres! Que tal? Gente, eu falo também em nome da liberdade de expressão! | 00644 |
Alex Wie -
14/10/2013 às 10:31
Logo eles quem lutaram contra a ditadura, fala sério.
Alfredo -
13/10/2013 às 23:02
Espero não ser processado por invasão da privacidade intelectual dos autores…
Embaixo de vastos caracóis capilares, em vez de uma historia pra contar, encontram-se instruções em japonês, criptografado em braile, orientando as mulheres da elite dominante a seguirem os exemplos das mulheres de Atenas e decidam se dão, logo, ou não. Enquanto isso… o homem que aprendeu a amar outros homens deixará a vidinha de serviçal de samuraia e se transformará em fera ferida no corpo, na alma e no coração” e se torne de novo presidente do Brasil.
Em suma, a intelectualidade deste pais tudo metaforiza e nada concretiza.
Ponto… acabei de me intelectualizar!
João Flavo -
12/10/2013 às 21:39
Li, gostei e concordei.
ana -
12/10/2013 às 18:20
ReinaldoXXXXXXXX na cascuda!
ana -
12/10/2013 às 18:11
ReinaldoXXXXXXXXX na cascuda!
Toninho Malvadeza -
11/10/2013 às 18:15
Envelheça Caetano (71),…envelheça !
helena saraiva -
11/10/2013 às 17:45
Overdose de realidade. É disso que o Brasil precisa e poderia ser o novo slogan de campanha…
O Asno -
11/10/2013 às 15:06
sei…
entendo… claro… claríssimo…
então tá, tudo bem…
veja,
se
já não se pode mais escrever biografias não autorizadas,
então
pode-se ao menos escrever?
e
se ainda é permitido escrever alguma cousa,
é
ainda permitido escrever-se livros sobre ficção?
Nessa
hipótese,
nessa conjectura,
de se ainda poder escrever, inclusive escrever livros de pura ficção,
então
que se escreva no lugar das biografias não autorizadas
livros totalmente e absolutamente ficcionais em tudo e por tudo,
mudando-se
o nome de todos os personagens,
e
por precaução
que se dê aos personagens em vez de nomes de pessoas,
ao invés disso
chamem-nos por números inteiros em vez de nomes de pessoas,
para ficar ainda mais absolutamente ficcional,
e,
na sequência,
faça-se
uma breve anotação na capa do livro e em todas as páginas do livro, e também na contracapa do livro, claro,
tudo também por precaução,
dizendo-se,
afirmando-se peremptoriamente que tudo que foi escrito é obra totalmente e absolutamente ficcional,
que
os personagens da obra ficcinal nunca existiram na vida real e nem jamais de jamais vão existir,
e
que todos os personagens da obra ficcional não são pessoas, nunca foram pessoas e jamais serão pessoas,
e
que na verdade aludidos personagens ficcionais
são tão somente e apenasmente números inteiros,
números inteiros estes que na obra literária ficcional o autor a esses números inteiros deu-lhes vida, uma vida volátil, fulgural e fugas,
e ainda,
que
qualquer coincidência com os fatos da vida real
é a mais pura das puras coincidências probabilísticas dos processos estocásticos.
Tendeu?
Símprinho, né não? Simprinho… simprinho demais…
bem simprinho assim… bem simprinho assim mesmo…
lembrando
tudo é bem simprinho mesmo, e sempre pode ficar mais simprinho ainda… a simpricidade é tudo na vida…
lembrando também
que você vive numa banânia,
e que banânia é banânia sempre,
e
que as idéias autoritárias e totalitárias dos banânicos só se vê mesmo nas banânias,
nem
mesmo nas terras sub-saarianas se vê essas idéias autoritárias e totalitárias das banânias…
vê-se não, viu?
Vê-se não… vê-se não e pronto.
Noutro vértice,
observe sempre
que
quando um indivíduo,
levantar
bandeira e gritar aos quatro cantos,
e
gritar aos quatro ventos que é democrático,
que
é libertário e democrático,
que
é a favor da liberdade de expressão e da liberdade de impressa,
que
é a favor de todas as causas ecológicas,
que
é contra o derretimento das calotas polares,
que
é a favor dos ursos polares,
desde que os ursos polares não comam ele, claro,
que
é a favor de todas as causas ditas e consideradas “politicamente corretas”,
que
é a favor disso,
que
é a favor daquilo,
que
é a favor daquiloutro,
então
preste bem atenção à ele,
porque
esse indivíduo poderá ser o que realmente diz ser,
ou
então esse indivíduo não é nada do que diz ser,
nadica de nada mesmo,
e
nessa hipótese
você poderá estar diante da pior espécie de tirano,
e
você só saberá se ele é tirano ou não quando alguém discordar minimamente dele,
discordar minimamente dele com razão ou sem razão,
porque
a característica primordial e fundamental
de qualquer tirano é não admitir qualquer discordância dele,
nenhuma tirano ou pessoa autoritária suporta qualquer discordância ou opinião contrária,
ainda
que a discordância ou a opinião contrária seja totalmente verdadeira, escorreita e amplamente provável.
Concorda não?
Sei… entendo… claro…
desta vez ôce não tem razão e pronto.
Tu
acha que Hitler, que Stálin, que Fidel, que Guevara, que Pol Pot, que Mao Tsé Tung, para não dizer outros,
admitiriam
ao menos ouvir que alguém ousou dizer que escreveria uma biografia não autorizada deles?
Tu acha que eles ouviriam isso e deixariam acontecer?
Veja,
porque um indivíduo é pintor,
não
“quiguinifica” dizer que ele é da paz e não é tirano,
Hitler
mesmo era pintor, pintou vários e vários quadros,
e
como se não bastasse,
Hitler
era também vegetariano… era vegetariano, viu?
Então,
ser pintor e ser vegetariano não é sinônimo de ser da paz.
Tu
tendeu isso? Tu tendeu isso?
Pois bem.
Ademais disto,
Se
já não se pode mais escrever biografias não autorizadas,
então
por corolário,
outra vez,
por corolário,
já não se pode mais escrever nada a respeito da história,
sem
que antes se obtenha autorização oficial de todos as pessoas historiografadas,
envolvidos no trabalho histórico-científico,
simplesmente porque
a biografia não autorizada é sim um trabalho científico de história.
Pensando
bem,
a melhor forma de se combater qualquer espécie de autoritarismo e tirania
é usando-se as leis imutáveis do universo físico.
Por que
não usar a Lei do Mercado contra os autoritários e anti-democráticos?
Por que
eu devo,
ou
por que eu deveria pagar por um produto dalguém que se diz democrático, que afirma que nada deve ser censurado ou proibido,
mas
que ao mesmo tempo mostra-se contra a liberdade de expressão, contra a liberdade de opinião e contra a liberdade de imprensa?
Doravante,
antes
de eu comprar qualquer produto vou verificar se o produtor e o produto têm o “selo da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa”…
que
tal esse novo selo?
O
Sêlo da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa?
Tipo assim:
Selo da liberdade de expressão e de imprensa: este produto e seu produtor são democráticos, são contrários a qualquer tipo ou espécie de censura, podendo quem quiser, querendo, escrever livremente o que bem lhes convier contra o produto e/ou contra o autor do produto, resguardado, claro, o direito de resposta.
bem simprinho assim… bem simprinho assim…
Adespois vorto, viu? Mas só bem adespois…
ei!
É muita onda… é muita cavilação…
porque
algum dispositivo está esculpido no Código Civil,
não “quiguinifica” dizer,
outra vez,
não “quiguinifica” dizer
que aludido dispositivo seja constitucional,
aliás,
o código civil em vigor é novel e foi escrito muito ao depois da Norma Ápice vigente,
e
nenhum dispositivo do novel código civil pode sobrepor-se ou contrariar nenhuma das garantias constitucionais da Norma Ápice,
inclusive quanto a liberdade de opinião,
quanto a liberdade de expressão,
quanto a liberdade de imprensa,
e quanto as demais liberdades individuais…
tendeu?
Tendeu não? Bom, depois desenho prá ôce, viu?
Agora
mermo vou comer capim e tomar água fria de cacimba, depois vou lá no shopping dos asnos comprar obras ficcionais, porque burro também lê…
sei não… sei não… sei não…
alex ferreira -
11/10/2013 às 14:01
ReinaldoXXXXXXXX na cascuda!
Daise -
11/10/2013 às 13:15
Muitos devem estar preocupados mesmo, a própria Paula Lavigne declarou numa entrevista há 15 anos, que quando começou seu relacionamento sexual com Caetano Veloso, ela tinha 14 anos e ele 40 e poucos anos, na minha cabeça isto é pedofilia.Fiquei chocada, principalmente pque minha única filha, na época da entrevista, tinha 14 anos, desde então este sujeito nunca mais cantou no meu aparelho de som e se o mesmo aparece na TV, eu mudo de canal ou desligo o aparelho!
Ricardo -
11/10/2013 às 12:28
Isso me lembra o Fio, jogador do Flamengo, que quis cobrar direito autoral do cantor compositor Jorge Ben pela música Fio Maravilha. Um iluminado!
DISRAELI -
11/10/2013 às 12:21
SE DETERMINADO INDIVÍDUO ESCOLHE SER POPULAR OU FAMOSO, TEM, NECESSARIAMENTE, DE ARCAR COM AS CONSEQUÊNCIAS, NADA É GRATUITO, TUDO TEM SEU PREÇO. DISSO ELE USUFRUI AS VANTAGENS, MUITAS VEZES, A RIQUEZA, E LÓGICO, TEM TAMBÉM O CUSTO. ACONTECE QUE, COMO BRASILEIROS, SÓ QUEREM OS BENEFÍCIOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Leifsbudir -
11/10/2013 às 12:02
Eu aprecio biografias. Mas de mentes ilustres. Sinceramente, dos listados na reportagem, nenhum me interessa. E francamente, a última coisa que leria no mundo, seria a história de Chico Buarque – um metido a intelectual, hipócrita o suficiente para defender ditaduras e viver no bem bom, no conforto e nas regalias que os regimes capitalistas proporcionam.
João Calvino -
11/10/2013 às 11:39
Creio que estes episodios nos mostram o quanto nossos artistas são manipulados ideologicamente e o quanto são demagogos, pois seus discursos são libertários e politicamente corretos, contudo quando o aperto é em seu próprio calo. Aí, são truculentos e autoritários.
ADÍLIO BELMONTE -
11/10/2013 às 10:55
Inicialmente (AB INITIO, diria, Caro Reinaldo, seu ídolo Apedeuta), verifica-se que hoje circulam, depois de leviana censura, dois livros magistrais em conteúdo biográfico para se conhecer a origem de todos esses fatos por você narrados, HONORÁVEIS BANDIDOS(que conta a saga de um maranhense ilustre e “culto” na política brasileira) e O CHEFE(que mostra o regimento de crimes e corrupção de um “cangaceiro” dos mais sagazes que diz fazer política no Brasil e alhures, tudo por força da ignorância reinante na América Latina). Segundo a Teologia e os seus mais nobres compêndios, toda pessoa tem um dom, mensagem com a qual todos os cristãos sãos concordam. Muito bom o Chico Buarque como compositor, inclusive censurado e expatriado pela ditadura. E o mesmo se diga de Caetano. Por sua vez, Roberto Carlos é um grande intérprete, inteligente, tenor de curta voz, excelentes posturas no palco e nas vidas privada e pública. Acredito, dentro da minha pouca inteligência, mas a tenho, pois o pior é fazer um personagem sem ser ator e o povo ir atrás do presépio ou títere, que há duas espécies de biografia que podem ser editadas: A autorizada, na qual inclusive o biografado fornece dados e colabora diretamente em sua realização; e a biografia sem autorização nem manifestação do biografado, esta pode ser histórica(post mortem) ou atual. A verdade, e isso não dirá respeito nem a Caetano nem a qualquer artista, é que muitos canalhas, notadamente políticos que posam de estadistas, líderes, etc., etc., etc., têm medo de que suas verdadeiras biografias venham à tona. Ora, qual o remédio para isso? Indagam e pensam eles e assim agem: O mesmo remédio que a direita fez para a economia dar certo, com privatizações generalizadas, OS CAIXAS 2, seguindo os ensinamentos da direita que eles tanto criticaram. Aí os nossos heróis alopram e privatizam tudo, transformam o caixa dois num rol intricados de crimes que necessitou até a modificação do Código Penal(Lei 12.850) para limpar a barra de alguns. Aliás, lembrem-se que Lei, made in brazil, é mercadoria de luxo e altíssimo preço, infelizmente.
Estranho, muito estranho mesmo, pessoas como Chico, Caetano e outros, e eu excluo até o Roberto Carlos que não se liga e nunca se ligou nesses temas, se proponham a utilizar-se de expedientes dos quais eles próprios já foram vítimas no início dos anos 70. Será vingança? Talvez seja a mesma patologia que levou os nossos socialistas da gema(petistas) a aderirem ao ultraliberalismo desenfreado…
Miguel -
11/10/2013 às 10:23
Excelente texto Reinaldo!!
“Nem precisavam ser tão ciosas de sua intimidade, que já está naturalmente resguardada pela irrelevância”
roby -
11/10/2013 às 9:51
Excelente, Tio Rei. Só discordo da frase “para que o fizesse, precisaria estar munido de uma força representativa que, obviamente, não tem”, no contexto em que está. Dilma e Lula, por exemplo, têm essa força representativa — posto que eleitos pela maioria da população, idiotas à parte — e de forma alguma posso concordar com a maior parte das bobagens que ambos têm a impudência de divulgar mundo afora.
Gabriel -
11/10/2013 às 9:12
Sou um leitor de biografias.Gosto de saber e tentar compreender como uma pessoa chegou a se destacar, positiva ou negativamente, neste nosso pobre mundo.
Mas uma coisa é certa. Biografia de Caetano Veloso é uma das que não compraria nem leria. Seria jogar dinheiro e tempo fora, pois para mim esta personagem é irrelevante, não tendo nada que possa contribuir para o meu crescimento pessoal, intelectual ou espiritual. Como já disse em outro comentário, este senhor vive do sucesso do passado, numa época que para se destacar na “sociedade” artística/cultural bastava escrever qualquer lixo metendo o pau na ditadura.
BETHS -
11/10/2013 às 8:10
“Nem precisavam ser tão ciosas de sua intimidade, que já está naturalmente resguardada pela irrelevância.”
Muito bom! Aliás, eu não tenho interesse pela intimidade de nenhum deles, nem mesmo dos relevantes da lista. Li apenas duas biografias de artistas populares, uma da Elis Regina e uma do Michel Jackson (não autorizada, escrita quando ele ainda vivia), nos dois casos o que me moveu foi não apenas gostar deles mas a curiosidade de conhecer, tentar entender personalidades complexas, muito interessantes, goste-se ou não dos personagens.
Observador -
11/10/2013 às 0:11
Eu aplaudo os militares e detesto esses artistas idiotas de esquerda, principalmente aqueles que cantam muito mal como Chico e Caetano e conseguiram ganhar dinheiro apenas por serem puxa saco de comunistas que são pessoas com as mentes distorcidas (os que pensam) ou pessoas que não pensam e apenas seguem a manada (a grande maioria deles)
Salvador V. Conceição -
10/10/2013 às 23:33
Nos Estados Unidos impera a liberdade de expressão em sua mais ampla significação. Aqui há os chatinhos de plantão, inclusive no judiciário, a proibir tudo e a todos,porque temem e tremem de medo. A prevalecer o entendimento de proibição de publicação de biografia só com autorização do biografado, enterra-se de vez a história do país. Tem-se de publicar tudo com ou sem autorização. E se houver ofensa que se processe civil e criminalmente o autor na forma das leis da república. Deixe-se a hipocrisia de lado. Mais uma vez, Reinaldo, você se superou.
Salvador V. Conceição -
10/10/2013 às 23:27
As idiossincrasias dessas figuras, Reinaldo, a que você se refere são pessoas com o rabo preso a alguma coisa. Pois quem não deve não treme. Há nos Estados Unidos milhares, digo, milhares de livros sobre os irmãos Kennedys. Mas nenhuma censura existe por parte dos parentes ou de algum juiz. Lá se publicam milhares de biografias de pessoas
Luiz Carvalho -
10/10/2013 às 23:23
Quero apenas destacar a excelente frase acerca daqueles “…tao ciosas de sua intimidade, que ja esta naturalmente resguardada pela irrelevancia”
zamot -
10/10/2013 às 23:12
Engraçado, em plena ditadura, a biografia publicada do bandido Lucio Flavio, ajudou a desmoronar um grupo de policiais de elite no Rio de janeiro, acusados que cometerem excessos.
Paulo Mel -
10/10/2013 às 23:09
Voltei. Sugiro aos leitores um livro O CHEFE de Ivo Patarra que nenhuma editora ainda publicou e está no site:http://www.escandalodomensalao.com.br
Boa leitura………
Nádia -
10/10/2013 às 22:38
Li, mais de uma vez, que chico buarque era – dito por ele mesmo – extremamente alienado politicamente. Não gostava do assunto e pronto. Às vezes, ainda segundo ele, tinha que fazer um esforço grande em prol de informar-se, porque decididamente não gostava da coisa. Gostava de futebol. Eu li isso, porque lia a respeito de chico. E lia porque gostava muito dele e de sua obra. E pode-se perceber, lendo sobre ele, que foi mais na base da brincadeira juvenil de contrariar, de implicar, que surgiu a “identidade” Julinho da Adelaide e as composições derivadas. Nada a ver com ser um gênio sócio-político ou coisa assim.
Todas as vezes que tentei comentar sobre a (autointitulada) alienação de chico, para qualquer pessoa, só faltou eu ser queimada viva. Era impossível!!, diziam-me. Se ele havia dito isso era só pra disfarçar, porque ele era um gênio.
Eu acho que chico dizia isso quando ainda se enxergava como uma pessoa “normal” que podia gostar ou não de política (sem que isso fosse um pecado) e, afinal, informar-se sobre política não devia ser uma das coisas mais fáceis de conciliar com o dia a dia de alguém com a cabeça cheia de poesia.
Acho que com o tempo o próprio chico se convenceu (ainda mais num país de tantos analfabetos e pouco instruídos) de que era um gênio (político).
Bem, mas o ponto é, será que chico ainda autorizaria que se dissesse que ele era um autointitulado alienado político? Ou esse texto seria revisado. Quem sabe poderia recolher os livros onde consta essa informação, ou seja, próxima parada na proibição das biografias não autorizadas será a revisão de tudo que foi feito antes.. e muitas vezes, quem sabe, revogando o que foi autorizado informalmente.
Sempre defendi tanto os artistas. Achava que eles tinham uma sensibilidade a mais que devia ser respeitada. E, pouco a pouco, conforme vejo essa sensibilidade funcionar pra um só lado, ou enxergar um só ângulo (e sempre o mesmo) quando se trata de vida real, vou ficando tão desconcertada, porque isso é o extremo oposto de sensibilidade. Vou ter que rever tanta coisa. Também vou entrar em processo de revisionismo. Brincadeirinha.
Bruno Sampaio -
10/10/2013 às 22:29
Historinha: Hoje, subindo na moto, vi um sujeito de mais de 50 anos com uma camiseta do Che Guevara. Fiquei olhando, e não resisti. Falei: Não tem vergonha, com essa idade? Não falei pra ele, mas acho que ele ouviu, pois ficou olhando pra mim, deu pra ver pelo espelho. Melhor que tenha ouvido mesmo.
Truco!!! -
10/10/2013 às 22:20
Ouçam a estupidez retumbante da Viviane Mosé.
Um Tal Zé -
10/10/2013 às 22:19
Triste ter que engolir biografias mentirosas, pois seus donos não admitem que sejam divulgados seus deslizes pela vida afora; deviam deixar que a verdade prevalecesse, mesmo que lhes doessem na alma, mas não; Lula, por exemplo, nem sonha em ler ou ver um livro ou filme, relatando o seu fervor por uma simples pinguinha da vida, imaginem coisas piores então!; igualmente os outros querem só aquilo que lhe agradem, mesmo que seja a mais escandalosa mentira; fora com toda esta pretensão autoritária desta gente desonesta!; que se permitam as biografias oficiais, na maioria das vezes, só para agradar seus donos, mas também aquelas com tendências mais realistas e que se punam os irresponsáveis que não sabem conviver com o respeito aos outros e inventando bobagens infundadas.
Bruno Sampaio -
10/10/2013 às 22:13
“alguém, alguma vez, se interessou em conhecer detalhes da vida de Djavan?”
Reinaldo, sabes ser maligno quando queres, me escangalhei de rir ao ler essa frase! Realmente, a vida de Djavan NÃO dá um livro.
“opor-se ao regime militar se tornou uma espécie de selo de qualidade do pensamento.”
Dessa impostura eu já escapei, lendo esse blog e tomando doses cavalares de Olavo de Carvalho no excelente livro O Mínimo que você Precisa Saber para não ser um Idiota.
“Boa parte da chatice de boa parte do cinema nacional decorre do fato de que cineastas costumam ter mais programas de governo na cabeça do que boas ideias para… cinema.”
Falar mal do INSUPORTAVELMENTE CHATO Glauber Rocha fará de qualquer um que atue no ramo de cinema uma espécie de leproso, que nunca mais vai arranjar trabalho.
Por último,
“A restrição pela qual lutam esses artistas não vai proteger apenas as suas respectivas vidas (irrelevantes — esse adjetivo é meu, não dela). Ela resguardaria também a biografia de torturadores, de assassinos, de malfeitores. Um biógrafo ou jornalista, vejam vocês, teria de pedir tanto a Roberto Carlos e Caetano Veloso como a Fernandinho Beira-Mar e Marcola a autorização para narrar a sua saga.”
Mônica Waldvogel, além de mulher muito interssante (a vi pessoalmente uma vez) subiu ainda mais no meu conceito, acompanho seu trabalho e parece ser jornalista. Digo isto por que muita gente por aí se diz, mas não é.
Luiz -
10/10/2013 às 22:10
Putz cara, dessa forma parece que viver no Brasil está parecendo na época do Antigo Regime, pois em uma sociedade onde um simples “boato” vira a certeza de multidões, essas pessoas não irão acordar para ver que estão sendo fadadas a viver em uma mentira sustentada pelos “grandes”.
valenti -
10/10/2013 às 22:02
Pra quem apoiou, comemorou isençao de imposto para , pamem , cds e dvds censurar biografia não autorizada em tempos de internet e facebook não né nada demais.
Choque de realidade neles.
Quem diria na velhice muitos ex-moderninhos viram múmias paraliticas
cesar rosas -
10/10/2013 às 21:57
Reinaldo, tenho dúvidas quanto a Beira Mar ou Marcola preocuparem-se com biografias. No entanto, outro condenado conhecido, Zé Dirceu (Pedro Caroço, filho de Zefa Gamela em Cruzeiro), que é “chefe” também, e provavelmente o “comandante” deste pessoal, já se pronunciou sobre o assunto e se preocupa muito (não sem motivo, claro); e acho que são suas determinações que mobilizaram a “tchurma”.
Marcos -
10/10/2013 às 21:44
mais uma vez Reinaldo azevedo! parabens!voce se quer deixa o alvo da sua exelente critica! pensar em se defender voce ja conhece a defesa, e contra ataca, como quando diz:“Ah, então você defende que qualquer um possa escrever qualquer coisa sobre qualquer pessoa, sem restrições?” É evidente que não! Existem leis para coibir e para punir a injúria, a calúnia e a difamação. E elas não valem apenas para o que é divulgado na imprensa. Alcançam também os livros. Se um biógrafo incorrer numa dessas faltas, que arque com o peso do Código Penal — além de eventuais ações indenizatórias na área cível. Por que diabos precisamos de uma lei que, na prática, permite até mesmo a censura prévia?” isso elimina a possibilidade de defesa!que bom que ainda haja no Brasil cerebros como o seu!
Jerônimo -
10/10/2013 às 21:31
CAETANO: É PROIBIDO PROIBIR
Clayton Moreira -
10/10/2013 às 21:27
Eu não tenho O MENOR INTERESSE em saber o que Caetano, Gil, Chico, Milton ou Roberto Carlos fazem na cama ou qual é a marca de creme de barbear que eles usem. Mas por que não irão interessar aos fãs de música as relações profissionais deles com colegas do mundo artístico e as suas relações com o mundo em geral? Dizem, por exemplo, que Elis Regina não suportava Elizeth Cardoso. Qual é o mal disso vir a público?
Yrenys -
10/10/2013 às 21:23
Essa gente tá decadente e tenta amarrar por todos os lados para garantir o jabá. Estatização do controle do direito autoral, isenção de impostos sobre Cd e Dvd e agora isso. O público mais jovem nem sabem que eles existem.
Yrenys -
10/10/2013 às 21:19
Essa esquerda caviar só pensa em grana. Faz de tudo para garantir o seu.
claudia -
10/10/2013 às 21:07
Que texto MARAVILHOSO !!! Desconcertante!!! Parabéns!!! Muito obrigada.
Anônimo -
10/10/2013 às 21:06
Que decadência!
Anônimo -
10/10/2013 às 21:04
Ou não, né?
Aline -
10/10/2013 às 21:03
Ora, ora, mas não tem uma música do Caetano que diz “É proibido proibir?????”
SEBASTIÃO P.A -
10/10/2013 às 21:03
É proibido proibir “caetano veloso”.
Marcelo -
10/10/2013 às 20:59
Por mim, que esses artistas caiam no esquecimento e que a historia deles seja apagada do mundo que nem os netos saibam dele, afinal, o Brasil é ruim de registro historico, de conservação do patrimonio historico e cultural. Esses sensores do seculo XXI so querem espaço na midia e todo factoide para isso é importante.
Sylvio Haas -
10/10/2013 às 20:46
Acho que estão fazendo tempestade em copo d’água e a solução, a meu ver, é simples. Todas as biografias teriam que ser submetidas aos biografados. Estes diriam se aprovam ou não A OBRA (não a publicação). As editoras seriam obrigadas a estampar na capa dos livros e no material de divulgação, a tarja BIOGRAFIA NÃO AUTORIZADA, ou então, BIOGRAFIA AUTORIZADA. A decisão de compra deve ser deixada ao mercado: que escolha entre biografias autorizadas e não autorizadas, sabendo, de antemão, que as autorizadas contém verdades reconhecidas pelo biografado, e as não autorizadas são inverídicas e fantasiosas.
Jorge S -
10/10/2013 às 20:44
Essa turma de artistas dá muito valor é ao dinheiro e, quando possível, procura esconder os seus podres.
João Lavador. -
10/10/2013 às 20:43
No meu entendimento: O Roberrto Carrlos! Como póóde?!O cara do cadilac! Agora sério: É simplesmente de tirar do sério!E também me provocaram aquela tal de “vergonha alheia”. Nossos mais estimados cantores da MPB!O Erasmo Carlos também está nessa? Recuso-me a acreditar!Mas, se ele enforçar, eu acredito!
Socorro -
10/10/2013 às 20:40
Reinaldo, sou sua leitora e admiradora.Peço a sua compreensão por não usar meu nome verdadeiro, mas como servidora do GDF, desse governador absurdo do Agnelo, tenho sofrido perseguição por apontar os descalabros que ocorrem no meu setor( área de meio ambiente).
Quero entrar em contato com o CQC para dizer dos descalabros que se passam e fica tudo encoberto.Eu e pessoas que se manifestam contra são perseguidos, anulados e defenestrados.
Estou doente , com depressão pois sofro assédio moral por não concordar com o que testemunho.
É tudo propaganda e incompetência profunda!!!É o caos e não há perspectiva de mudança!
Esse é um desabafo de alguém que está quebrada por dentro, mas não deixo de me indignar.
Não sei onde pedir ajuda ou apoio.Creio que terei de me aposentar mais cedo do que esperava, mas não tenho mais saúde pra suportar essa pressão e essa humilhação.
Pior é saber que nada vai dar em nada.Tudo vai ficar igual e não há a quem recorrer.Judiciário????Um fiasco.Legislativo abaixo de qualquer avaliação. A imprensa vendida.
Meu Deus, SOCORRO!!!
Nelson® - SP -
10/10/2013 às 20:38
Ideologia é um veneno mortal para qualquer um que se queira artista. Os exemplos estão nessas autênticas peças de museu que vivem das glórias do passado e não produzem mais nada de relevante. É triste ver pessoas que a gente gostava, e até admirava, decair tanto.
Quanto a esse Ruffato, talvez a intenção ao cometer essa patuscada fosse chamar a atenção pra ganhar uma visibilidade que até então não tinha. Com as tolices que falou deve ganhar pontos no círculo progressista do miolo mole e de quebra vender uns livrinhos a mais.
Mota -
10/10/2013 às 20:31
Reinaldo
O site do jornal O Globo traz uma matéria com a posição do músico e compositor Alceu Valença, de tantos sucessos na nossa MPB. Alceu teria postado em seu facebook (https://www.facebook.com/alceuvalencaoficial/posts/10151729522923107)um texto onde se posiciona contrariamente ao projeto de censura prévia para biografias, que Caetano tanto defende.
Alguns trechos do texto expressam claramente o dilema em que se meteu o “velho baiano”. Alceu diz: “O que é pior: a mordaça genérica ou a suposta difamação?”. Em outro trecho ele comenta sobre os pagamento de royalties aos biografados: “Falem mal, mas me paguem…(?) É esta a premissa? Nem tudo pode se resumir ao vil metal!”
Vale a pena voce ler. Enfim, uma voz sensata da MPB a defender a liberdade de expressão.
P. Roberto -
10/10/2013 às 20:29
Sr. Reinaldo.
O senhor é um espetáculo quando diz tudo isso. É muito gratificante ter alguém tão competente a nos dizer muitas verdades. Em mesmo toco em meu violão as músicas de Chico e Caetano (em casa), dos quais sou muito fã já desde o início da carreira deles, pois estou quase na faixa etária de ambos, mas tem coisas as quais não consigo entender dos mesmos. É muito bacana (pra eles) ficar falando das maravilhas de CUBA, mas pelo que sei esses senhores jamais dividiram seus patrimônios com os “companheiros” daqui. Concluindo: é fácil falar, mas os dois jamais viveriam lá sob aquele regime. É muita hipocrisia.
Rodolfo -
10/10/2013 às 20:23
Sério mesmo, mas quem é esse tal de Ruffato?
Como essa MARTAXA adora passear na Europa em nome da “cultura brasileira, hein!
O Brasil é um celeiro inesgotável de criaturas bizarras! Se pudéssemos transformar essas porcarias ambulantes em mercadorias, empacotá-las e exportá-las, a nossa balança de pagamentos seria a mais superavitária do mundo!
jefferson matos -
10/10/2013 às 20:16
ReinaldoXXXXXXXX na cascuda!
Raimundo Cazé -
10/10/2013 às 20:11
Li com atenção o seu artigo, Reinaldo. Posso lhe assegurar, seguindo o raciocínio de que não devemos erigir outros heróis da resistência, que através da música não se conseguirá mais fazer a cabeça de ninguém no nosso país. As formas de comunicação são tantas e tão diversificadas que uma multidão sai às ruas em protesto sem um objetivo concreto e sem obedecer a qualquer tipo de liderança. Não temos no Brasil nenhum movimento organizado de resistência. O poder está sendo exercido em nome do povo, com mecanismos de cooptação jamais utilizados. Nada que vier das ruas assustará o governo. Estamos na mesma situação de alguém que, para dar um beijo na pessoa amada, terá que fazê-lo de emboscada.Se alguma mudança vier a ocorrer, não será através do voto. Seja o que for, venha de onde vier, a força que se dispuser a dar um basta no que estamos vivenciando não será anunciada na véspera.
Carlos Lopes -
10/10/2013 às 20:09
Não só Djavan,não conheço ninguém que queira saber da vida íntima de Caetano Veloso, ou muito menos.
Ferreira Pena -
10/10/2013 às 20:04
Lá encima está o Caetano, com a cara de fera ferida. Esse Caetano é da pá virada! E o Ruffato, pagou suas despesas ou o governo ou alguma editora pagou? Isso é relevante nesse caso. Gosto de ler, mas nunca ouvi falar nesse novo demiurgo.
fontana -
10/10/2013 às 20:03
Então…É ou não é?
Seria muito bom
Seria muito legal
Se cantor ou compositor
Pudesse ser ator ou jogador de futebol.( politico,filosofo,profeta,super homem…)
Xô xuá
Cada macaco no seu galho
Xô xuá
Eu não me canso de falar
Xô xuá
O meu galho é na Bahia
Xô xuá
O seu é em outro lugar.
Macaco velho não mete a mão em cumbuca.
ANTIPETRALHA -
10/10/2013 às 19:58
Esse Luiz Ruffato é um zé-ninguém; só estava lá por indicação da Marta “Relaxa e Goza” Suplicy. E o mais interessante: NENHUM dos “autores” convidados pela Marta era negro. Antes de falar em “privilégio branco”, ele deveria ter um mínimo de VERGONHA NA CARA, não?
Thogu -
10/10/2013 às 19:58
Deve-se então acabar com aqueles dizeres que aparacem em filmes, alguns programsa de televisão e novelas: ?
“Qualquer semelhança com pessoas mortas ou vivas é mera coincidência.”
Wallace Raposo -
10/10/2013 às 19:53
Vou perguntar ao Joachim Fest se ele pediu autorização a Hitler para escrever aquela longa biografia…
Cris Azevedo -
10/10/2013 às 19:47
Rei,
Cá entre nós. Tudo começou com os politicos chamando os “artistas ex-ditadura”para o palanque. Daí prá frente, virou festa! A Globo passou a ouvir “artistas”sobre TUDO e novos “artistas”surgiram, com novas “bandeiras”. E dá-lhe ouvidos!
Como a Rede Globo se promove, de certa forma, “ouvindo”seus artistas, a coisa pegou fogo. Logo qualquer ex-BBB estava pontificando sobre comercio exterior e ganhando primeira pagina! E lá vamos nós, mergulhados até o pescoço no monte de “caldo”que esta gente costuma produzir! Toca ficarmos mais BURROS do que já somos.
Gabriel Birkhann -
10/10/2013 às 19:46
Reinaldo,e o Ziraldo puxando saco do oficialismo
Magno Santos -
10/10/2013 às 19:42
Reinaldo,
Caetano parece viver num lapso temporal, que lhe permite uma espécie de auto-exílio dá razão.
A dominância e o largo abraço às idiossincrasias mais vestais de nosso tempo – e não é mais necessário enumerá-las – parecem pôr-lhe de cócoras com o eixo do bom senso.
Pode não tratar-se de um caso de afetação, mas de mente afetada pelo peso da juventude transviada, que agora mostra temor em ver biografada.
Eles estão velhos e parecendo gagás. A veia musical parece ter sido esgotada e então recorrem a estes expedientes pouco elogiosos para manterem-se não mídia.
Você deu mais publicidade a Caetano, do que ele amealhou com seus últimos 5 álbuns.
Acho que ele anda lhe devendo uns trocados por propaganda gratuita.
Abs
Magno Santos
aldo -
10/10/2013 às 19:33
Nos EUA, esse tema nem é discutido, por mais que imbecis tentam impor a censura naquele país, são sempre esmagados pela força da Constituição. Já aqui, a Constituição não passa de um grande enfeite todo quebrado no fundo de um baú empoeirado. No Brasil vale o que quem tem mais dinheiro e mídia decidir e ainda tem gente dizendo que somos uma democracia… ha ha
Gabriel Birkhann -
10/10/2013 às 19:33
http://bandnewsfm.band.uol.com.br/colunista.aspx?cod=82 10/10/2013 08:51Em meio à polêmica, Caetano e artistas se reúnem para discutir o lançamento de biografias no Brasil
marcelo aranha de sousa pinto -
10/10/2013 às 19:33
O difícil é falar grosso com os russos e manso com os chineses. Aí quero ver quem é quem !
Anónimo -
10/10/2013 às 19:23
“Novas causas vão juntando novos idiotas”…pegou pesado Rei!rsrsrsrs.
Mariazinha -
10/10/2013 às 19:18
Mas, quem é poderia se interessar pela vidinha sem graça do New Old on the Black Block? Quando li as biografias de Judy Garland, de Maria Callas e de Rudolf Nureyev, por exemplo, notei que os respectivos biógrafos não taparam o sol com a peneira em relação aos biografados. Exposição total e muitos depoimentos nem sempre elogiosos. Isso não diminui o legado destas celebridades com “C” maísculo.
Cris Azevedo -
10/10/2013 às 19:16
Ruff…QUEM? Desculpe, Rei, mas nunca ouvi falar. É até estranho que ele esteja na Feira, aliás. Escreveu o que?!
Marcos -
10/10/2013 às 19:16
Reinaldo
Discordo do seu ponto de vista de que o que vc chama de ditadura, que para mim foram governos militares, ainda nos faz mal. Os malandros de ontem e de hoje é que usam este argumento, para alguns qualificador, de que “lutaram contra a Ditadura” para se ornar de alguma qualidade, pois não possuem nenhuma. Fala a verdade, vc contrataria um profissional de qualquer área para a sua empresa se ele dissesse numa entrevista que sua maior qualidade seria ter “lutado contra a Ditadura”? Evidente que não, isso é argumento de desqualificados, embusteiros da política que, o pior de tudo, ainda hoje encontram admiradores. Fora que brasileiro, e produtores culturais, adoram endeusar bandidos, tidos como heróis, como pessoas que “lutam contra o sistema”. Não demora muito para traficantes serem considerados heróis. Pobre povo brasileiro…!!!
Mauricio -
10/10/2013 às 19:14
Estou ainda tentando entender a lógica por detrás do raciocínio que levou estes ilustres a deitar suas assinaturas num documento desse tipo e teor.
Muitos deles foram vitimas da censura do regime militar. Muitos tiveram de fugir do país para manter sua independência no pensar, no prazer de fazer sua arte sem amarras ou entraves.
Tempos loucos este que vivemos…
Maria -
10/10/2013 às 19:13
Clap,clap,clap……….!
Robes Mendes -
10/10/2013 às 19:08
Isto quer dizer que as biografias só contarão os fatos que forem do interesse e do agrado do biografado.
(onde foi que eu já vi isto mesmo, hein?)
Edu -
10/10/2013 às 19:02
Esse facebook aí está fazendo é propaganda dele. Esse “procure saber” nada mais é do que a institucionalização da ‘máfia do dende’ onde artistas da Bahia se uniram para tomar espaços na mídia e no mercado publicitário e poder político.
Heitor -
10/10/2013 às 19:00
Enquanto o artista faz aquilo que sabe fazer, com a virtuosidade que Deus lhe deu; tudo bem, o problema é quando constata-se que ele é apenas um mico de circo ou e parte do panem et circenses, lacaio do poder, pessoas na sala de jantar, Caetano só se preocupa em nascer e em morrer.
Gabriel Birkhann -
10/10/2013 às 18:57
Vamos ter que mandar os post do Reinaldo para o perfil de fãs (!!!) do Caetano (sqn!)
Gabriel Birkhann -
10/10/2013 às 18:55
Miguel Pio -
10/10/2013 às 18:48
Todos os mencionados já foram estúpidos defendendo o absurdo. Não são mais. Defendem a estupidez porque uma ala de simpatizantes ( ainda estúpidos) os deixa ricos. Comunista rico???? Hummmmmmm. Stalin soubesse disso….
To Fora -
10/10/2013 às 18:47
Aprendi, durante toda a minha vida que, idade, era sinal de sabedoria.
Olhando para estes “artistas”, a tese vai por água abaixo.
Querem ser reconhecidos como artistas, mas não públicos, se é que me entendem. Embora abram a boca para dizer e apoiar asneiras.
Homens que de maduros querem explorar uma certa adolescência, mulheres que de maduras querem brincar de boneca.
O que este povo pensa da vida?
Se é que pensa. Dignidade, para eles, morreu faz tempo.
Meu Deus do céu, se eu chegar aos 70 pensando ter 30, ou 20, me internem.
A sabedoria se não alinhada ‘a maturidade é lixo puro.
Corrigindo Cazuza: Meus heróis não morreram de overdose, estão por aí com overdose ainda. Vivos, porém insanos.
Paulão -
10/10/2013 às 18:46
Boa tarde, Reinaldo.
Não sou artista, mas gosto de dar meus pitacos em tudo quanto é assunto, hehe.
Você disse: “Artistas valem pela arte que produzem, qualquer que seja ela”. Pois eu relembro aquela linda e recente fotografia-protesto das cinco moças atrizes globais, vestindo preto, de luto pela decisão covarde e protetora de criminosos adotada todos sabem por quem.
Dizem que elas foram criticadas por todas as correntes de petralhas e de esquerdopatas, inclusive por …. vários colegas artistas.
Quem mandou elas terem consciência cívica e coragem para protestar, né?
zé -
10/10/2013 às 18:45
Eu, nunca ,jamais, em tempo algum compraria um livro ou biografia de uns pestes desses. Prefiro ler os três patetas.
Mauro -
10/10/2013 às 18:39
Não há dúvidas de que, idealmente, escreve-se o que se quer e, depois, se houver abuso, paga-se, na Justiça Civil, na Criminal ou nas duas, conforme o caso.
Mas há uma coisa que me incomoda: e se alguém, com pouca fama (e, para melhorar o exemplo, com pouco talento) resolve escrever, sei lá, a biografia não autorizada do, digamos, Tiririca
(que levou anos e anos construindo a sua fama, boa ou ruim, mas fama). E o cara vende uns milhares de livros, porque envolve o interesse pelo Tiririca. O Tiririca não ganha nada? É justo? Hoje, é o que aconteceria, a considerar as leis que temos.
Creio que a lei deve ser mudada só para acomodar essa situação (e situações congêneres), para que a “marca” de um artista ou de uma personalidade qualquer (muitos são só a “marca” mesmo, né?) não seja usada por outro, para ganhar dinheiro sem méritos.
Deve-se legislar, na Banânia, pensando sempre nos espertalhões, que os há, e aos montes. Infelizmente.
Anônimo de Todo Dia -
10/10/2013 às 18:38
Como encontraríamos um descendente de Marco Antônio, ou de Julio Cesar, para pedirmos autorização para uma biografia? Quem não tem descendente conhecido estaria condenado ao esquecimento?
nina -
10/10/2013 às 18:38
Muito bem! Disse tudo, como sempre.
Leo -
10/10/2013 às 18:36
Caetano… Não, cê é burro cara, que loucura. Como você é burro. Que coisa absurda. Isso aí que você disse é tudo burrice. Burrice. Eu não… não… não… não consigo gravar muito bem o que você falou porque você fala de uma maneira burra. Entendeu?
Cardoso -
10/10/2013 às 18:33
Caro Reinaldo, aprendo muito com seus textos! Gosto das musicas de Caetano mas realmente ele é uma besta política, pela idade que tem, parece que não evoluiu o cognitivo!
Heitor -
10/10/2013 às 18:26
Geraldo Thomas lembrou que Caetano compôs “É proibido proibir”
Jorge Chequer -
10/10/2013 às 18:25
Tiro certeiro:
.
“Meu interesse pela literatura fincou morada no Século 19, com raras exceções. Não porque eu seja chique demais. Não sou! É que cansei dos truques dos contemporâneos, geralmente mais ocupados com o “modo de dizer” o nada do que com o algo a dizer, mais ocupados em expor a própria alma do que as almas deste vasto mundo.” RA
.
juca deschamps -
10/10/2013 às 18:25
Reinaldo, que tal “rifá-los???”
Inacio A. Rezende -
10/10/2013 às 18:20
Sinceramente não sei porque você pega tanto no pé do Caetano. Ele não sabe o que diz, nunca soube. Basta ouvir uma meia dúzia de suas músicas e entenderá o que digo.
Adriano -
10/10/2013 às 18:19
Também cito uma sacada do Twitter aqui, mas do Diogo Mainardi: “Mario Sabino e eu sugerimos proibir toda e qualquer biografia, autorizada ou não, de personalidades brasileiras. É melhor o esquecimento.”
RHMNK -
10/10/2013 às 18:17
Então, temos que transformar esse limão amargo numa limonada, certo? A partir de agora, quem quiser e/ou puder, pode transformar uma biografia em ficção, apenas substituindo nomes, datas e lugares. E ainda colocar aquela tradicional advertência de que se trata de obra de ficção e qualquer semelhança é mera coincidência. Só restará dar um pequeno sorriso quando tiver que responder em alguma entrevista se o enredo é baseado em alguém. A mensagem será captada.
Burduna nelles !!! -
10/10/2013 às 18:09
“A profundidade da ignorância que exibem chega a ser comovente.”
esses idiotas não se cansam de apanhar.
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