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Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai respaldam Nicolás Maduro
Os países do Mercosul emitem uma mensagem contra “as tentativas de desestabilizar” a democracia na Venezuela
FRANCISCO PEREGIL Buenos Aires 17 FEV 2014 - 12:57 BRT
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Representantes do Mercosul durante reunião em Montevidéu. / IVÁN FRANCO (EFE)
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Os Estados que integram o Mercado Comum do Sul (Mercosul), ao que pertence também a Venezuela, emitiram um comunicado nesta segunda-feira pela manhã no que expressam seu apoio ao Governo de Nicolás Maduro “ante os recentes atos violentos” e “as tentativas de desestabilizar a ordem democrática” naquele país. Com esse documento, os mandatários da Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai expressam um apoio inequívoco a Maduro após que na quarta-feira passada uma manifestação contra o Governo, terminasse com ataques contra a polícia e resultasse na morte de três estudantes.
O ministério dos Exteriores da Argentina difundiu o escrito no qual se “repudiam todo tipo de violência e intolerância que busquem atentar contra a democracia e suas instituições, qualquer fosse sua origem”. O comunicado não menciona em nenhum momento ao dirigente opositor venezuelano Leopoldo López, a quem o Governo de Maduro procura para prender porque lhe atribui a organização dos últimos distúrbios acontecidos no país. No entanto, no escrito recusam-se “as ações criminosas dos grupos violentos que querem disseminar a intolerância e o ódio na República Bolivariana de Venezuela como instrumento de luta política”.
Os Estados membros “instam às partes a continuar aprofundando o diálogo sobre os problemas nacionais, no enquadramento da institucionalidade democrática e o estado de direito, tal e como foi promovido pelo Presidente Nicolás Maduro Moros nas últimas semanas”.
Por último, os Governos dos quatro países expressam “suas mais sinceras condolências aos familiares das vítimas fatais, fruto dos graves distúrbios provocados”.
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