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terça-feira, 1 de outubro de 2013

Augusto Nunes: O fim do silêncio de dez meses mostrou que Lula não sabe o que dizer sobre o caso Rose






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VEJA
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30/09/2013 às 19:31 \ Política & Cia

Augusto Nunes: O fim do silêncio de dez meses mostrou que Lula não sabe o que dizer sobre o caso Rose


  • Lula: silencio de 311 dias chega ao fim. Agora tem início um novo capítulo (Foto: B Mathur / Reuters)

Publicado no blog do irmão e amigo Augusto Nunes

  • O FIM DO SILÊNCIO DE DEZ MESES MOSTROU QUE LULA NÃO SABE O QUE DIZER SOBRE O CASO ROSE


Na entrevista concedida a Leonardo Cavalcanti e Tereza Cruvinel em 26 de setembro, publicada neste domingo pelo Correio Braziliense, Lula finalmente quebrou o silêncio de mais de 300 dias sobre o escândalo em que se meteu ao lado de Rosemary Noronha. O assunto não mereceu mais que duas perguntas. O ex-presidente usou 100 palavras para não dizer nada. A amável dupla de repórteres deu-se por satisfeita e mudou de assunto: “O que o senhor achou da reação do governo brasileiro em relação à espionagem norte-americana?

Como atesta o diálogo abaixo transcrito, com comentários do colunista entre parênteses, poucos minutos bastaram para os entrevistadores ministrassem uma aula de jornalismo cúmplice e o entrevistado erguesse um monumento à desfaçatez:

CB ─ Como o senhor avalia a decisão da CGU de pedir a destituição do serviço público da ex-chefe do Gabinete da Presidência de São Paulo, Rosemary Noronha, por 11 irregularidades, incluindo propina, tráfico de influência e falsificação de documentos?
Lula: Ela já estava demitida. O que a CGU fez foi confirmar o que todo mundo já sabia o que ia acontecer.

(A primeira pergunta faz de conta que a companheira instalada por Lula no escritório da Presidência chegou lá não pela porta dos fundos, mas pelo currículo; que a coleção de patifarias se resumiu a 11 irregularidades; que a integrante da quadrilha especializada no comércio de pareceres de órgãos oficiais agiu sozinha; que os irmãos Paulo e Rubens Vieira são uma invenção da imprensa; as delinquências devassadas pela Polícia Federal foram descobertas pela CGU; que a destituição de Rose encerrou o caso de polícia que o Ministério Público ainda investiga; que o ex-presidente e a ex-segunda-dama não se conhecem nem de vista.

  • Lula finge não enxergar diferenças entre um Idailson (da Ideli Salvatti) e a mulher da qual se serviu durante quase dez anos (Foto: Jorge Araujo / Folhapress)

Na primeira resposta, mais curta que a pergunta, Lula não menciona o nome de Rose. Ele faz de conta que a protegida que pediu exoneração há um ano foi demitida logo depois da Operação Porto Seguro. E jura que todo mundo sabia que iria acontecer o que ainda não aconteceu).

CB ─ Mas tudo ocorreu dentro de um escritório da Presidência, em São Paulo.
Lula: Deixa eu falar uma coisa. A CGU julgou um relatório feito pela Casa Civil. E pelo o que eu vi do relatório, ele confirma as conclusões da Casa Civil. Todo servidor que comete algum ilícito tem de ser exonerado. O que valeu para o escritório vale para qualquer lugar no Brasil, no setor público. Vale para banco, vale para a Receita Federal. Vejo isso com muita tranquilidade. (Lula se vira para o assessor de imprensa e pergunta). “Não foi exonerado esses dias um companheiro que trabalhava com a Ideli (Salvatti)? (Lula se refere ao assessor da Subchefia de Assuntos Federativos, Idaílson Vilas Boas Macedo, após notícias de que faria parte do esquema de lavagem de dinheiro descoberto pela Polícia Federal na Operação Miqueias).

(Na segunda e última pergunta, os entrevistadores fazem de conta que “tudo ocorreu dentro de um escritório da Presidência”. Esse tudo inclui viagens no AeroLula, luas-de-mel internacionais financiadas com dinheiro, um cruzeiro marítimo nas imediações de Ilhabela, falsificação de documentos, a promoção dos irmãos gatunos a diretores de agências reguladoras, a compra do carro novo, as reuniões entre governadores e empresários de estimação, fora o resto. É muita bandalheira para pouco espaço.

Também na segunda e última resposta, mais longa que a pergunta, Lula não menciona o nome de Rose. Ele faz de conta que não viu nada de mais no relatório da Casa Civil ou nas conclusões da CGU. E finge não enxergar diferenças entre um Idailson que serviu a Ideli Salvatti e a mulher da qual se serviu durante quase dez anos ─ e que se serviu do namorado que chamava de “PR” para prosperar como fora-da-lei. Haja cinismo)

Lula quebrou o silêncio por imaginar que a parceria com jornalistas de confiança afugentaria a assombração que o persegue desde novembro de 2012. Outro tiro no pé. O bisonho desempenho do entrevistado deixou claro que, ao fim de dez meses, não descobriu como safar-se do escândalo pessoal e intransferível. Agora que recuperou a fala, não poderá mais esconder-se de jornalistas dispostos a fazer as perguntas certas. E não sabe o que dizer.

A contagem iniciada pela coluna há 311 dias terminou. Um novo capítulo do caso Rose apenas começou.



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3 Comentários



Jotaga - 

30/09/2013 às 21:49


Acho que o Lula e os entrevistadores devem ter comido o “ovo chinês” .




toninho malvadeza - 

30/09/2013 às 20:59


Foi esta a entrevistadora ???

No dia 27 de setembro de 2007, o jornal para o qual trabalhava publicou a saída de Tereza Cruvinel: ela pedira demissão para assumir o cargo de presidente da EBC-Empresa Brasil de Comunicação, a convite do presidente LULA e do ministro-chefe da Secom, jornalista FRANNKLIN Martins.




MILTON SIMON PIRES - 

30/09/2013 às 20:34


EDITAL – CONCURSO PARA BABÁ

Atenção, o Governo Federal e o Ministério da Saúde através do Gabinete Central da Gestão de Assessoria do Colegiado Unificado do Diretório de Núcleo Social de Participação Comunitária
da Gerência Regional de Pessoal da Saúde está abrindo concurso para:

BABÁS DE MÉDICOS CUBANOS

São pré-requisitos para o cargo;

1. Saber falar espanhol com sotaque de Foz-do-Iguaçu
2. Saber preparar uma “Cuba Libre”
3. Ter sido diretor de algum Centro Acadêmico de Faculdade de Medicina
3. Ter participado do ENEM do ECEM e do CONEM sem ter tentado fazer NENÉM
4. Ter feito estágio de doutorando em Cuba, na Coréia do Norte ou no Camboja
5. Ser diretor de alguma faculdade de Medicina de Universidade Federal no Brasil

Conhecimentos Teóricos:

1. Introdução ao Estudo dos Bloqueios de Estrada.
2. Ocupação Básica e Ocupação Avançada de Repartições Públicas.
3. Técnicas Feministas em Passeatas.
4. Ciclismo para Homossexuais 1 e 2.
5. Aquecimento Global – como a Meditação pode ajudar a Resfriar o Planeta.

Habilidades Práticas:

1. Manejo dos Cubanos em Churrascarias do Rio de Janeiro
2. Fim de Semana com as médicas de Cuba num Shopping – Reconhecendo a Histeria
3. Praias e Mulheres – como impedir o pedido de asilo na Embaixada Americana.

Bibliografia:

1. Marilena Chauí – obra completa.
2. Emir Sader – notas nos jornais brasileiros.
3. Conversas entre Gilberto Gil e Caetano Veloso – aspectos psicóticos.
4. Grade de Disciplinas de Filosofia, História e Sociologia da USP.
5. Observações do DM contra o Dr.Milton no Facebook

Brasília – 30 de setembro de 2013 – PVC (posterior a vinda dos cubanos)

MILTON SIMON PIRES – ASSESSOR ESPECIAL PARA ASSUNTOS ALEATÓRIOS



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“Podem ficar tranquilos. Não é possível espionar nosso banco de dados por meio da rede mundial de computadores. Somente um espião paranormal teria como roubar essas informações”Magda Chambriard, diretora-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP) em audiência pública no Senado sobre a questão da espionagem americana na Petrobras


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-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".

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“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



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