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domingo, 2 de fevereiro de 2014

A CARTA ABERTA DE JOÃO PAULO A JOAQUIM BARBOSA







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1.02.2014

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"O senhor me condenou por peculato e não definiu onde, como e quanto desviei. Anexei ao processo a execução total do contrato de publicidade da Câmara, provando a lisura dos gastos. O senhor deve essa explicação e não conseguirá provar nada, porque jamais pratiquei desvio de recursos públicos", diz o deputado João Paulo Cunha (PT/SP), que pode ser preso assim que Joaquim Barbosa regressar das férias na Europa e reassumir a presidência do Supremo Tribunal Federal; "um Judiciário autoritário e prepotente afronta o regime democrático", diz ainda o ex-presidente da Câmara dos Deputados; "O senhor pode muito, mas não pode tudo. Pode cometer a injustiça de me condenar, mas não pode me amordaçar", completa



1 DE FEVEREIRO DE 2014 ÀS 21:52





247 - O deputado João Paulo Cunha (PT/SP), ex-presidente da Câmara dos Deputados e réu condenado na Ação Penal 470, escreveu uma carta aberta ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que poderá prendê-lo assim que regressar das férias na Europa. Leia abaixo:

Carta aberta ao ministro Joaquim Barbosa

Por João Paulo Cunha

Caro ministro Joaquim Barbosa, há poucos dias, em entrevista, o senhor ficou irritado porque a imprensa publicou a minha opinião sobre o julgamento da ação penal 470 e afirmou que não conversa com réu, porque a este só caberia o ostracismo.

Gostaria de iniciar este diálogo lembrando-lhe da recente afirmação do ex-ministro Eros Grau, do Supremo Tribunal Federal: "O Judiciário tende a converter-se em um produtor de insegurança" e que "o que hoje se passa nos tribunais superiores é de arrepiar". Ele tem razão. E o julgamento da ação penal 470, da qual V.Exa. é relator, evidencia as limitações da Justiça brasileira.

Nos minutos finais do expediente do último dia 6 de janeiro, o senhor decretou a minha prisão e o cumprimento parcial da sentença, fatiando o transitado e julgado do meu caso. Imediatamente convocou a imprensa e anunciou o feito. Desconsiderando normas processuais, não oficializou a Câmara dos Deputados, não providenciou a carta de sentença para a Vara de Execuções Penais, não assinou o mandato de prisão e saiu de férias. Naquele dia e nos subsequentes, a imprensa repercutiu o caso, expondo-me à execração.

Como formalmente vivemos em um estado democrático de direito, que garante o diálogo entre o juiz e o réu, posso questionar-lhe. O caso era urgente? Por que então não providenciou os trâmites jurídicos exigidos e não assinou o mandato de prisão? Não era urgente? Por que então decretou a prisão de afogadilho e anunciou para a imprensa?

Caro ministro, o senhor pode muito, mas não pode tudo. Pode cometer a injustiça de me condenar, mas não pode me amordaçar, pois nem a ditadura militar me calou. O senhor me condenou sem me dirigir uma pergunta. Desconsiderou meu passado honrado, sem nenhum processo em mais de 30 anos como parlamentar.

Moro na periferia de Osasco há 50 anos. Trabalho desde a infância e tenho minhas mãos limpas. Assumi meu compromisso com os pobres a partir da dura realidade da vida. Não fiz da fortuna minha razão de existir, e as humilhações não me abatem, pois tatuei na alma o lema de dom Pedro Casaldáliga: "Minhas causas valem mais do que minha vida".

O senhor me condenou por peculato e não definiu onde, como e quanto desviei. Anexei ao processo a execução total do contrato de publicidade da Câmara, provando a lisura dos gastos. O senhor deve essa explicação e não conseguirá provar nada, porque jamais pratiquei desvio de recursos públicos. Condenou-me por lavagem de dinheiro sem fundamentação fática e jurídica. Condenou-me por corrupção passiva com base em ato administrativo que assinei (como meu antecessor) por dever de ofício.

Por que me condenou contra as provas documentais e testemunhais que atestam minha inocência? Esclareça por que não aceitou os relatórios oficiais do Tribunal de Contas da União, da auditoria interna da Câmara dos Deputados e da perícia da Polícia Federal. Todos confirmaram que a licitação e a execução do contrato ocorreram em consonância com a legislação.

Desafio-lhe a provar que alguma votação tenha ocorrido na base da compra de votos. As reformas tributária e previdenciária foram aprovadas após amplo debate e acordo, envolvendo a oposição, que por isso em boa parte votou a favor.

Um Judiciário autoritário e prepotente afronta o regime democrático. Um ministro do STF deve guardar recato, não disputar a opinião pública e fazer política. Deve ter postura isenta.

Despeço-me, senhor ministro, deixando um abraço de paz, pois não nutro rancor, apesar de estar convicto – e a história haverá de provar – que o julgamento da ação penal 470 desprezou leis, fatos e provas. Como sou inocente, dormirei em paz, nem que seja injustamente preso.




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COMENTÁRIOS

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2.02.2014 às 02:06

A receita do medico cubano e igual ao salario que o titio fidel paga a ele....20 por cento em doses homeopaticas....qua qua


onda de golpes 2.02.2014 às 02:05

"carlos 2.02.2014 às 02:01" >>>>>> Ô seu neoburrão manipulado, Cuba está importando carros novos a granel, inclusive daqui do Brasil (gerando emprego aqui). Larga de ser burro pelo menos uma vez na vida, ô paspalhão manipulado.


Para carlos 2.02.2014 às 02:01 2.02.2014 às 02:03

E vc só conseguiu trocar o seu na ERA LULA.


carlos 2.02.2014 às 02:02

Cubano nao e aposentado...la e fuzilado...qua qua qua


Para Paulo Costa 2.02.2014 às 01:56 2.02.2014 às 02:01

Não. O tratamento adequado é ELEMENTO, assim que os policiais chamam os bandidos.


carlos 2.02.2014 às 02:01

Os cubanos andam de carrro dos anos 50 e ate hoje nao conseguiram trocar nem por um fusca! Qua qua,,..que prosperidade esse comunismo de Cuba!


Os médicos cubanos "pegaram" o lugar dos vadios que não queriam trabalhar 2.02.2014 às 02:00

e usam dedos de silicone para marcar ponto. Ou seja, dos médicos-coxinhas-tucanos.


Paulo Costa 2.02.2014 às 01:56

Não tem que chamar para esse cotista despreparado intelectualmente e jurididicamente de "senhor " o tratamento é borra botas , ralé , etc....


Quem condenou os mensaleiros foi o Ínfimo Tribunal 2.02.2014 às 01:55

comandados pelo Diabo que usa Prada, que vai usar Prada na Papuda pra deixar de ser papudo.


onda de golpes 2.02.2014 às 01:52

"carlos 2.02.2014 às 01:47" >>>>>> Os pedicos cubanos foram para aqueles lugares recusados pelos coxinhas daqui, seu boca suja de merda.
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"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

Obedeça a Deus e você será odiado pelo mundo.








-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".

Aluízio Amorim

Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905