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sábado, 8 de fevereiro de 2014

[Novo post] Agora é hora de testarmos a hipocrisia da esquerda: “Adolescente preso a poste comandou surra em abrigo”





lucianohenrique publicou: " Segundo a Veja, fica claro que o bandidinho preso ao poste não era nenhum santo. Vamos a algumas partes da matéria, com comentários: Nada justifica a ação de justiceiros, as punições impostas por grupos à margem das leis ou os 'julgamentos' paralelos" 





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Nova publicação em Ceticismo Político 















Segundo a Veja, fica claro que o bandidinho preso ao poste não era nenhum santo. Vamos a algumas partes da matéria, com comentários:


Nada justifica a ação de justiceiros, as punições impostas por grupos à margem das leis ou os 'julgamentos' paralelos. Estas são as práticas de que lançam mão as quadrilhas de milicianos, traficantes e as gangues que se aproveitam do medo e da insegurança para angariar algum poder e perpetrar ações violentas. Os 'playboys' que prenderam um adolescente de 15 anos a um poste com uma tranca de bicicleta, na madrugada do último domingo, na Zona Sul do Rio, rebaixaram-se ao nível dos criminosos que supostamente tentam combater. 


Há uma falha moral gravíssima no texto acima, conforme já comentei anteriormente. Para que os sujeitos que prenderam o bandidinho ao poste se rebaixassem ao nível dele era preciso que o bandidinho fosse tão ficha limpa quanto a maioria de suas vítimas. O que, como sabemos, não ocorre. A maioria das vítimas de bandidos profissionais, como é o bandidinho do poste, é composta de cidadãos que trabalham efetivamente, a maioria deles sem antecedentes criminais. Sendo assim, para os agressores do bandidinho se rebaixarem ao nível deste último é preciso que eles peguem um jovem sem antecedentes criminais e façam com ele o mesmo que fizeram com o bandidinho. Aí, e somente aí, se rebaixarão ao nível do mequetrefe.


Registros da Polícia Civil aos quais o site de VEJA teve acesso mostram que a vítima da gangue, apenas cinco dias antes, tinha comandado uma surra contra outro menor, um colega do abrigo Central Carioca, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social. Ou seja, decidiu, por conta própria, uma punição a alguém que estava em desvantagem - exatamente como fizeram os homens que o perseguiram.


Bom, mas é isso que criminosos fazem o tempo todo não? Eles decidem punir pessoas em desvantagem, com o uso da força e sem o menor apreço pela lei. Mas aí parece que temos um novo critério para a esquerda. Como veremos, o sujeito agredido pelo bandidinho do poste era marginal também. Aí temos um problema para o marginal agredido pelo bandidinho do poste: como o seu agressor é um bandido declarado (e portanto, uma "vítima da sociedade"), então ele não receberá a mesma defesa que o bandidinho do poste. Para a esquerda, só é "fashion" defender um marginal agredido caso seus agressores não sejam marginais profissionais.


A surra foi registrada no último dia 28 de janeiro. O adolescente chegou ao abrigo levado por uma equipe do Conselho Tutelar. Ele havia sido detido por ter assaltado em 3 de janeiro. A vítima, um músico de 37 anos, caminhava pelo Aterro do Flamengo por volta das 3 horas da manhã. Acompanhado de outro menor, o adolescente teria fingido estar armado e exigiu celular e mochila da vítima. Os assaltantes fugiram em direção à ciclovia, enquanto o músico buscou ajuda. De dentro de um táxi, ele avistou os dois menores e pediu ajuda a uma viatura da Polícia Militar. Os policiais conseguiram deter os assaltantes em flagrante.


Conforme previsto, o bandidinho do poste não era santo e cometeu um ato de extrema-violência: ameaçar alguém com arma de fogo. Devemos parar de aceitar os atenuantes da esquerda e entender que assaltos à mão-armada são crimes de uma violência inaceitável.


Uma vez no abrigo, o adolescente se juntou a outros três menores para castigar um jovem, a quem chamava de "informante" da polícia. Ele dizia que o garoto era apontado por milicianos da Zona Oeste como "X9". O registro da Polícia Civil detalha os nomes de todos os envolvidos nas agressões. O adolescente surrado pelo grupo disse à polícia ser vizinho do agressor. Disse também que ouviu de seus algozes a reclamação de "falar demais e o que não deve". Não há, no registro, detalhamento sobre os delitos que levaram os outros menores para o abrigo municipal. Sabe-se, no entanto, que um deles também foi perseguido no Flamengo, na noite em que ocorreu o episódio da tranca de bicicleta.


Vamos criar uma escala de prioridade para merecer a defesa dos esquerdistas: 
Marginal confesso agredido por cidadão sem passagem pela polícia <- crime abominável, que merece ser exposto ao público 
Marginal confesso agredido por outro marginal confesso <- é crime, sim, mas não merece repercussão 
Cidadão honesto agredido por um marginal confesso <- não há crime, pois o marginal é "vítima da sociedade" 


Podemos supor, então, que por esta lógica a esquerda não dará nenhuma repercussão ao caso do outro marginal agredido pelo bandidinho do poste.


Além do registro de roubo, a Polícia Civil tem uma ocorrência em que o adolescente vítima dos justiceiros foi detido por furto. O crime ocorreu na região do Vila Carioca, onde mora a mãe do jovem, em Campo Grande, na Zona Oeste. No registro, um vizinho da família afirma que o adolescente tem um histórico de roubos e furtos no bairro. O objeto levado foi uma furadeira elétrica. Em seu depoimento à delegada Monique Vidal, na 9ª DP (Catete), na última quarta-feira, o jovem admitiu já ter roubado o equipamento e ter participado do furto de uma motocicleta. O vizinho também afirma que a mãe do rapaz por várias vezes precisou ressarcir vizinhos de furtos praticados pelo filho.


Eu acho que praticantes de furtos leves devem ser encaminhados para medidas socio-educativas, se suas famílias ressarcirem os bens furtados. Mas com o caso de roubos devemos ter outra conversa. Uso de coerção física para usurpação ilegal de algo, muitas vezes a partir do uso de arma de fogo, é uma barbárie. Aqui, como eu pensava, temos configurado o item 2, onde temos marginal violento atacando marginal violento.


A delegada Monique Vidal afirmou ao site de VEJA que tanto a agressão ao menor como os furtos e roubos a ele atribuídos estão sendo investigados. "O caso deste menor é emblemático. Estamos investigando a agressão absurda contra ele. Mas também investigamos os supostos assaltos pelos quais ele estava sendo acusado quando foi pego. Para isso, no entanto, é preciso que a população colabore e denuncie. Não adianta ficar contando casos no Facebook sem dar elementos à polícia para recolher provas e identificar os culpados", disse.


Se o caso do bandidinho do poste agredido é emblemático, como a tal Monique Vidal compararia o caso com as várias barbáries praticadas por criminosos violentos contra civis diariamente? Chamar o que ocorreu com o bandidinho do poste de "emblemático", em um país com 50.000 homicídios por ano, é realmente uma afronta à dignidade humana.


Em relação às manifestações da esquerda contra a agressão feita pelo bandidinho do poste contra ao colega marginal do abrigo, como diria o ceguinho esperançoso, veremos.















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Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905