Banner

SMA

Nossa Senhora



Rio de Janeiro


terça-feira, 12 de novembro de 2013

[Novo post] Cada vez mais uma republiqueta de bananas, na Venezuela o governo bolivariano invade loja e prende jornalista que cobria a crise




lucianohenrique publicou: " Fonte: Folha de S. Paulo Na noite desta sexta-feira, centenas de venezuelanos correram até as lojas da rede Daka logo depois que o presidente Nicolás Maduro ordenou a "ocupação" da revendedora de eletrodomésticos. Segundo ele, a medida se deve ao f" 



Para reposnder a esta publicação digite acima desta linha 






Nova publicação em Luciano Ayan 







by lucianohenrique






Na noite desta sexta-feira, centenas de venezuelanos correram até as lojas da rede Daka logo depois que o presidente Nicolás Maduro ordenou a "ocupação" da revendedora de eletrodomésticos. Segundo ele, a medida se deve ao fato de a loja cobrar preços dez vezes mais altos do que o que o governo considera normal.

"Já ordenei imediatamente a ocupação dessa rede, para colocar os produtos à venda para o povo a preço justo, todos os produtos, todos, que não fique nada nas prateleiras", anunciou Maduro num discurso de quatro horas em cadeia nacional de rádio e televisão. Gerentes de duas lojas da rede foram detidos.

Na quinta-feira, a Guarda Nacional venezuelana também prendeu o repórter Jim Wyss, do "Miami Herald", na cidade de San Cristóbal, próxima à fronteira com a Colômbia. Ele cobria a crise econômica do país e estava na cidade porque é para lá que os venezuelanos vão em busca de burlar os rígidos controles cambiais do governo. O governo não informou o motivo ou o paradeiro de Wyss.

Segundo o jornal "El Mundo", após a intervenção nas lojas Daka os produtos foram vendidos a "novos preços". Televisores de 32 polegadas, vendidos antes da intervenção a 17 mil bolívares (R$ 6.246), passaram a ser vendidos a 2,5 mil bolívares (R$ 914). A TV venezuelana transmitiu ao vivo a intervenção na loja, com ministros mostrando os preços dos produtos mais ou menos como nos canais de compra da TV a cabo brasileira.

A Associated Press entrevistou uma professora que aproveitou a ocasião para comprar o fogão novo com que sonha há meses - e que até ontem custava 16 vezes seu salário, que não aumentou.

Segundo o jornal "El Tiempo", que se opõe ao presidente, o discurso colocou as lojas "à beira do saqueio".

Em qualquer país do mundo, lojas que cobram caro arriscam perder clientes e vendas para seus concorrentes. Na Venezuela, em meio a uma crise econômica e a uma guerra de propaganda do governo contra a flutuação do câmbio, os preços viraram questão de Estado.

A inflação venezuelana, de acordo com o índice oficial divulgado nesta quinta-feira pelo Banco Central do país, foi de 54,3% no ano até outubro, com os preços subindo 5,1% entre setembro e outubro. Fora dos índices oficiais, a história é diferente.

Como a Venezuela depende de importação para praticamente todos os produtos, a desvalorização do câmbio que vem ocorrendo desde o início do ano afeta fortemente a economia. Desde 2003, o governo controla a compra e venda de divisas, o que criou um forte mercado paralelo de dólares.

O cenário não é muito diferente do que se via no Brasil da década de 1980, exceto na reação presidencial: Maduro insiste em que os problemas econômicos do país são fruto de uma conspiração de adversários ideológicos.

Meus comentários

A comparação com o Brasil da década de 1980 nos ajuda (mais uma vez) a neutralizar o mito de que a ditadura militar foi de direita. É claro que foi de esquerda, embora não tão marxista quanto o governo venezuelano.

O que me importa aqui é notar que as regras mais básicas de uma civilização já não são respeitadas na Venezuela. E, enquanto isso, o governo fantasia que existem "conspiradores" contra o seu governo. A inimizade com o mercado livre também é um sintoma inerente.

Assim como em Cuba, estamos vendo o socialismo venezuelano cada vez mais próspero e, por isso, sua população cada vez mais miserável. E, é claro, os donos do poder cada vez mais poderosos.

A cereja do bolo inclui a prisão de um repórter estrangeiro, o que nos dá mais uma evidência, perante o resto do mundo, que essa república de bananas é nossa nova Cuba.

O socialismo não passa de um padrão de comportamento repetível e plenamente passível de estudo científico.

Governos que se aliam a governos amorais como esses devem ser apontados e desmascarados. A Venezuela só chegou ao fundo do poço moral por que foi ajudada por seus aliados. Incluindo Brasil.















Cancele a assinatura para não mais receber post de Luciano Ayan.
Altere as configurações do seu e-mail em Gerenciar Assinaturas. 

Problemas ao clicar? Copie e cole esta URL na barra de endereço do seu navegador: 













Nenhum comentário:

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

Obedeça a Deus e você será odiado pelo mundo.








-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".

Aluízio Amorim

Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905